Desde que o governo Eduardo Leite apresentou o conteúdo dos projetos que visam alterar o Plano de Carreira, a Previdência e o Estatuto dos Servidores (Lei 10.098), a direção central do CPERS está respaldando a categoria através de plenárias que expõem as duras consequências destas medidas. O objetivo é preparar professores e funcionários de escola para deflagrar uma forte greve, 72 horas após o pacote ser protocolado na Assembleia Legislativa, conforme decisão da Assembleia Geral realizada em 21 de outubro.
A iniciativa percorre o Estado e, através do diálogo com os educadores e as comunidades escolares, detalha os ataques que integram o pacote do governo. Entre as medidas previstas estão o fim de vantagens temporais e da incorporação de gratificações, o aumento do tempo de contribuição, o congelamento dos salários de toda a categoria por anos e o difícil acesso apenas para escolas do campo. Além disso, aposentados que recebem um centavo a mais do que o salário mínimo, passarão a pagar alíquotas que podem chegar a 16,32% de suas remunerações.
Nesta quinta-feira (31), no município de David Canabarro, região do 7º núcleo (Passo Fundo) a escola IEE Assis Brasil foi sede da plenária. Na ocasião, além dos professores e funcionários da instituição, também participaram educadores das escolas de Ciríaco, Muliterno, São Domingos e Vanini.
Também na noite de ontem, a iniciativa ocorreu no Instituto de Educação Julia Billiart e na escola Aloisio Hoffer, localizadas no município de Chapada, pertencente ao 37º núcleo (Carazinho).
Hoje, foi a vez das escolas Zandona e Sao João Batista, de Novo Barreiro, região do 40º núcleo (Palmeira das Missões) receber a plenária.
Além das plenárias, a direção também está realizando visita às escolas. Nestas ocasiões, é possível conversar mais de perto com a base da categoria e colocar que o momento exige, mais do que nunca, unidade e forte mobilização.
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