Unidade das centrais e dos movimentos sociais promete parar o Estado na sexta-feira, dia da Greve Geral


Nesta segunda-feira (10), o CPERS participou, junto às demais centrais sindicais e movimentos sociais, da plenária estadual sobre a Greve Geral que ocorre nesta sexta (14), contra a reforma da Previdência e o desemprego e em defesa da educação. A reunião foi marcada pela unidade de todos os participantes, que preveem uma grande paralisação tanto na capital quanto no interior do Estado.

Os estudantes, protagonistas dos movimentos 15M – Greve Nacional da Educação e 30M, quando houve nova manifestação chamada pela UNE, acompanharam a plenária e afirmaram que estarão junto com os(as) trabalhadores(as) na sexta-feira.

No final da tarde do dia da Greve Geral, as centrais realizarão um ato, às 18h, na Esquina Democrática, com concentração a partir das 17h. O objetivo é potencializar o movimento de unidade das centrais e organizações sociais, na luta contra os retrocessos do governo Bolsonaro.

Ninguém segura a Greve Geral

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacou o crescimento da mobilização no Estado nas últimas semanas. Vários sindicatos fizeram ou estão fazendo assembleias de trabalhadores para aprovar a adesão ao movimento. “Ninguém vai segurar os trabalhadores que estão decidindo parar para evitar o fim da aposentadoria, defender a educação e exigir geração de empregos”, enfatizou.

Nespolo ressaltou a disposição de luta dos trabalhadores do setor de transporte. “Não somente irão parar os metroviários do Tensurb, mas também os rodoviários, que estão se manifestando favoráveis à greve geral, sobretudo depois das panfletagens das centrais que alertaram a categoria para “o fim da linha da aposentadoria especial, caso seja aprovada a reforma do overno Bolsonaro no Congresso”.

Barraca das centrais

As centrais permanecem mantendo uma barraca montada no Largo Glênio Peres, no centro da capital gaúcha, com distribuição de panfletos e coleta de adesões ao abaixo-assinado contra a reforma da Previdência.

“As listas de assinaturas serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados depois da greve geral, mostrando que a população rejeita a proposta do Bolsonaro, apesar da cobertura sem contraponto da mídia tradicional e da propaganda milionária do governo”, explicou o dirigente da CUT-RS.

Coletiva de imprensa

Nesta quarta-feira (12), às 11h, será concedida uma entrevista coletiva para a imprensa, na sede da Fecosul (Rua dos Andradas, 943 – 7º andar), a fim de divulgar como será a greve geral no Estado e ressaltar os motivos que levaram a deflagração do movimento.

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