O CPERS manifesta solidariedade à luta dos(as) trabalhadores(as) em educação da rede municipal de Gravataí, em greve desde 25 de março contra a proposta que acaba com o plano de saúde dos servidores estatutários, o Ipag Saúde.
Mais de 50 escolas estão total ou parcialmente paralisadas na cidade, demonstrando a força do movimento.
Mesmo com 60% dos custos de manutenção arcados pelo próprio funcionalismo, a Prefeitura alega déficit no sistema. O Executivo quer entregar a saúde do funcionalismo a planos privados, obrigando trabalhadores(as) que estão com o salário congelado há três anos a pagar a conta.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Gravataí (SMPG) defende que há formas de controle de despesas previsas no estatuto, assim como mecanismos de redução de gastos, apresentando propostas para sanear, viabilizar e manter a assistência à saúde oferecida pelo Ipag.
“Colocamos cerca de R$ 18 milhões na economia de Gravataí, nos centros clínicos, gerando empregos e quase R$ 400 mil em impostos”, afirma Vitalina Gonçalves, presidente do SMPG.
O Projeto de Lei nº 19/2019 também está em desacordo com a o artigo 71 da Lei Orgânica de Gravataí, que estabelece a obrigatoriedade da Prefeitura assegurar a seus servidores e dependentes assistência médica, cirúrgica, hospitalar e odontológica.