Nesta sexta-feira, dia 11, a Direção Central do CPERS e educadores de vários Núcleos do Sindicato participaram do lançamento oficial da Frente Brasil Popular – FBP no Estado. O evento ocorreu às 9h, no auditório da Fetag, em Porto Alegre.
Na abertura, os trabalhadores de 66 entidades que integram a FBP cantaram o Hino do Brasil em uma só voz.
Na ocasião, João Pedro Stédile, líder do MST, falou sobre os desafios dos trabalhadores e fez uma análise sobre a conjuntura política nacional. “A conjuntura atual é delicada. Esse é o momento que a esquerda precisa deixar de lado suas diferenças e se reunir num só movimento para assegurar os direitos conquistados e avançar em mais direitos ao povo brasileiro. Para termos uma saída para a classe trabalhadora é preciso reascender a luta de classes e fortalecer a classe trabalhadora”, destacou.
Miguelina Vecchio, da Ação da Mulher Trabalhista – AMT ressaltou que o momento é atual exige que a esquerda una todas as suas forças para combater a política neoliberal e a tentativa de golpe a democracia. Durante sua fala destacou seu respeito e admiração pelos professores. “Eu vou lutar sempre pelos direitos dos professores em todas as instâncias que puder”, afirmou.
A dirigente do Comitê Estadual do PCdoB do RS, Abgail Pereira, destacou que o momento político pelo qual passa o Brasil é um momento para unir forças, independente de partidos e concepções. “Neste momento, nossa união é fundamental. Não vai ter golpe! Abaixo ao golpismo e viva a democracia”, afirmou.
Ao término do lançamento da FBP, o público dirigiu-se ao busto do ex-governador Leonel Brizola, localizado ao lado do Palácio Piratini, para um ato simbólico que marcou a adesão de lideranças gaúchas ao movimento nacional em defesa da Legalidade e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O que é a Frente Brasil Popular
A Frente Brasil Popular – FBP foi lançada nacionalmente em 05 de setembro, em Belo Horizonte. Ela reúne, em torno de uma pauta progressista, integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, LGBT, negros e negras, mulheres e juventude, para defender os direitos e aspirações do povo brasileiro, para defender a democracia e outra política econômica, para defender a soberania nacional e a integração regional e para defender transformações profundas em nosso país.