O CPERS/Sindicato manifesta total repúdio aos vereadores de Porto Alegre que, de forma traiçoeira, aprovaram o projeto de lei que aumenta a alíquota de contribuição dos servidores municipais de 11% para 14%, no dia 05 de julho. Foram 20 votos a favor, seis contra e uma abstenção.
Após a tentativa dos servidores de entrarem nas galerias vazias, onde foram retirados de forma violenta pelo Batalhão de Operações Especiais (BOE), o presidente da casa, Cássio Trogildo (PTB), convocou uma sessão extraordinária por volta das 20h, em outro local. Esse mecanismo adotado por Trogildo é inconstitucional, pois conforme o artigo 211 do regimento interno da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, qualquer sessão extraordinária precisa ser convocada com 48h de antecedência.
Para o CPERS, esta iniciativa representa um movimento da Câmara de Vereadores para reprimir as mobilizações dos servidores contra os projetos de lei que visam a retirada de direitos históricos.
O CPERS não admite que os trabalhadores paguem pela má administração de governos como os de Nelson Marchezan (PSDB), José Ivo Sartori e Michel Temer, ambos PMDB, que tem como projeto a política do neoliberalismo e o desmonte o serviço público.
Veja como votou cada vereador:
- Airto Ferronato (PSB) – Não
- Alvoni Medina (PRB) – Sim
- André Carús (PMDB) – Não
- Cássio Trogildo (PTB) – Sim
- Clàudio Janta (SDD) – Sim
- Comandante Nádia (PMDB) – Sim
- Cassiá Carpes (PP) – Não
- Thiago (DEM) – Não
- Felipe Camozzato (Novo) – Sim
- Idenir Cecchim (PMDB) – Sim
- João Bosco Vaz (PDT) – Não
- João Carlos Nedel (PP) – Sim
- José Freitas (PRB) – Sim
- Luciano Marcantônio (PTB) – Sim
- Mauro Pinheiro (Rede) – Sim
- Marília Fidel (PTB) – Sim
- Mauro Zacher (PDT) – Abstenção
- Matheus Ayres – (PSDB) – Sim
- Mendes Ribeiro (PMDB) – Sim
- Moisés Maluco do Bem (PSDB) – Sim
- Mônica Leal (PP) – Sim
- Paulinho Motorista (PSB) – Não
- Paulo Brum (PTB) – Sim
- Professor Wambert (Pros) – Sim
- Reginaldo Pujol (DEM) – Sim
- Rodrigo Maroni (PR) – Sim
- Valter Nagelstein (PMDB) – Sim