Milhares de trabalhadores saíram as ruas, nesta quarta-feira, dia 15, em todo o país, para protestar contra a aprovação do PL 4330/04, que regulamenta a terceirização em todos os setores. O CPERS uniu-se a esse movimento e convocou a categoria a aderir a mobilização, visto as sérias consequências que o PL representa para professores e funcionários de escolas.
O Sindicato orientou os educadores para que paralisassem as atividades nas escolas nesse dia e destacou a importância de mobilizarem-se em suas cidades. Houve grande adesão em todo o Estado. Na capital, 90% das escolas paralisaram totalmente as atividades. No interior do Estado também foi significativa a mobilização.
Em algumas escolas, foram realizados debates com professores, funcionários e alunos explicando o impacto da aprovação do projeto para a educação. O CPERS enviou a todos os seus 42 Núcleos e para as escolas, a íntegra do projeto e textos que explicavam de que foram o PL pode prejudicar os trabalhadores em educação e, consequentemente, influenciar na qualidade da educação pública.
Para professores e funcionários de escola, o PL representa o fim dos concursos públicos, ou seja, da estabilidade, e contratações através de empresas terceirizadas. Além disso, corre-se o sério risco de que ocorram alterações no plano de carreira do magistério.
Na próxima quarta-feira, dia 22, a pauta do projeto volta à Câmara dos Deputados. Por isso, o CPERS pede novamente o apoio da categoria. “Esse projeto representa a forma mais precária de trabalho. Não podemos admitir que nossos direitos sejam rechaçados. Nossa união é fundamental nesse momento. Vamos novamente mostrar a nossa força. Pedimos o apoio de cada um dos nossos colegas para que enviem e-mail aos deputados pedindo a retirada desse projeto”, destaca a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.