Nesta terça-feira, dia 12, milhares de estudantes da rede pública de São Leopoldo paralisaram as aulas e foram às ruas denunciar a política de desvalorização adotada pelo governo Sartori (PMDB) contra os professores e funcionários de escola e o projeto de desmonte da escola pública que o governo está implementando. A manifestação contou com o apoio de educadores e pais dos alunos.
Vestidos de preto, simbolizando o luto pela educação, os manifestantes concentraram-se em frente à Câmara de Vereadores da cidade. De lá, eles percorreram as ruas centrais do município para chamar a atenção da sociedade sobre situações como o parcelamento do salário dos educadores e o atraso no repasse às escolas, que leva a escassez de materiais básicos como giz, gás, produtos de limpeza e alimentos para a merenda.
Durante a caminhada, os estudantes, através de palavras de ordem, como Governador: respeite a educação, afirmavam que os alunos e os educadores não podem ser penalizados pela crise financeira do Estado.
A manifestação encerrou em frente à 2º Coordenadoria Regional de Educação – CRE. Na próxima segunda-feira, dia 18, deve ocorrer uma reunião entre os estudantes e representantes da Secretaria de Educação.
No último dia 08, a Direção Central do CPERS reuniu-se com o secretário da Educação, Vieira da Cunha, e, entre outras reivindicações da categoria, cobrou o repasse às escolas denunciando que muitas já estão em condições muito precárias e sem segurança alguma, um dos exemplos citados foi a Escola Estadual de Ensino Médio Antônio Maristela, do município de Joia, que está sem luz.