Manifestação exige atendimento pleno e de qualidade no IPE


13/04/2016 PORTO ALEGRE/RS/BRASIL: Caminhada até o IPE e reunião com diretores Foto: Caco Argemi/CPERS
Foto: Caco Argemi/CPERS

Nesta quarta-feira, dia 13, após o termino do Conselho Geral do CPERS, centenas professores e funcionários de escola, concentraram-se às 13h em frente à sede do Sindicato (Av. Alberto Bins 480), para participarem do Ato em Defesa do IPE.
Por volta das 14h, os educadores seguiram em caminhada até a sede do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Av. Borges de Medeiros, 1945). Durante o trajeto, munidos de bandeiras, faixas, apitos e cartazes, os educadores denunciaram à população gaúcha a precarização do IPE Saúde, a falta de atendimento, as cobranças indevidas, a falta de peritos e outras demandas da categoria.
Também foram destacados no carro de som, comandado pela Direção Central do CPERS, o descaso do governo Sartori (PMDB) com os educadores e a Educação Pública, denunciando a falta de repasses para as escolas desde o mês de novembro. Diversas escolas pelo Estado estão sem merenda, sem luz, com a infraestrutura abalada, escolas sem condições de receber alunos.

Diretores do IPE recebem Direção Central do CPERS
Na chegada a sede do IPE, uma comissão composta pela Direção Central do CPERS foi recebida pelos diretores do IPE, Eduardo Lopes e Alexandre Escobar.
Durante a reunião, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, ressaltou que no dia 18 de dezembro, entregou para o presidente do IPE, José Parode, um documento com todas as reivindicações da categoria, com as demandas dos 42 Núcleos do Sindicato. “No dia 18 de dezembro, quando entregamos para o presidente Parode as demandas, ele disse que nos daria a resposta de cada uma das solicitações e não recebemos nada. Hoje viemos ver se já temos as respostas”, afirmou.
A professora Maria Eugenia Fiorim, representando o Núcleo de Ijuí, entregou aos diretores um abaixo assinado dos educadores e demais servidores estaduais da região, solicitando a regulamentação de atendimentos e mais profissionais. “Muitas vezes temos que ir a Passo Fundo ou vir a Porto Alegre para receber atendimento”, afirmou.
Lopes assumiu que o IPE Saúde ainda apresenta alguns problemas e que a direção está fazendo o possível para solucioná-los. Ressaltou ainda que todas as denúncias recebidas são verificadas. “Nós estamos tentando melhorar o IPE como um todo”, afirmou.
Escobar afirmou que respondeu as reivindicações da categoria, entregues no dia 18 de dezembro, porém não soube explicar onde o processo parou. Também ressaltou que caso os médicos estejam cobrando a mais pelo atendimento, é preciso denunciar. Sobre os postos que estão sendo fechados, disse que está sendo feito uma reestruturação nos locais de atendimento. Sobre uma das solicitações da categoria, a falta de pediatra, ele ressalta que esses especialistas estão quase em extinção pelo motivo de ficarem muito tempo em uma consulta e não serem tão reconhecidos financeiramente.
No fechamento da reunião, Helenir reiterou o pedido das respostas das reivindicações dos educadores e solicitou um documento com todas as respostas por escrito. “Se nós tivermos essas respostas por escrito vamos passar para os Núcleos para darmos uma resposta a categoria”, afirmou.
Os dois diretores comprometeram-se em passar por escrito as respostas para todas as reivindicações da categoria.
Ao retornar a manifestação, que teve continuidade em frente ao IPE durante o desenrolar da reunião, Helenir informou aos educadores o que foi discutido com os diretores do IPE, e ressaltou que não permitirá que o IPE seja modificado com o Projeto de Lei que está em andamento, onde serão cobrados 5% para os dependentes além de cobrar as hospitalizações. “O IPE é nosso e não aceitaremos maiores descontos, não vamos deixar mexer em nosso plano de saúde. E estaremos sempre aqui para defender o nosso IPE, afirmou.

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