O Conselho Geral do CPERS, realizado na noite do dia 17, manteve as punições aplicadas pela Direção Central, constatadas pela auditoria que comprovou inúmeras ilegalidades cometidas pela gestão temerária dos recursos da entidade, ocorrida na gestão anterior e que resultaram em um prejuízo que chega a R$ 2.551.518,42 (dois milhões, quinhentos e cinquenta e um mil, quinhentos e dezoito reais e quarenta e dois centavos).
Ao assumir a gestão do CPERS, a atual Direção da entidade verificou uma preocupante falta de controle de gastos e de transparência na aplicação das contribuições dos seus associados, pela gestão anterior. Diante disso, contratou uma auditoria independente e externa, que encontrou graves apontamentos. Com base no relatório da Comissão foram apontados prejuízos nos valores citados acima.
Durante a Assembleia Geral do CPERS, realizada hoje, foi apresentado um recurso contra a pena de suspensão dos direitos das (os) sete membros do Sindicato apontados no relatório da auditoria: Rejane Silva de Oliveira (seis anos), Neida Porfírio de Oliveira (cinco anos), Maria Norma Dumer (cinco anos), Regis Batista Ethur (cinco anos), Tânia Mara Magalhães de Freitas (quatro anos), Maira Iara de Freitas Ávila (três anos), Marli Aparecida de Souza (dois anos) e José Antônio Severo (dois anos). Para a decisão sobre o recurso, foi realizada votação em urna e por 870 votos a 601, a Assembleia Geral do Sindicato aprovou o recurso.