Educadores e alunos da escola Dr. José Carlos Ferreira cobram da Seduc reforma urgente da instituição


Nesta quinta-feira (13), educadores(as), pais e estudantes da EEEF Dr. José Carlos Ferreira, de Porto Alegre, foram até a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) exigir que o governo providencie, urgentemente, a reforma necessária para que a escola siga atendendo os mais de 230 alunos(as) da instituição.

Portando cartazes, o grupo realizou uma manifestação em frente à Seduc e exigiu uma reunião para tratar sobre o tema.

O CPERS, representado pelo seu 1º vice-presidente, Alex Saratt, pela secretária-geral, Suzana Lauermann, o diretor, Leonardo Preto Echevarria, e a diretora-geral do 39º Núcleo, Neiva Lazzaratto, acompanhou a ação. 

Há anos, a escola passa por graves problemas estruturais. Como o governo Eduardo Leite (PSDB) não tomou as providências, os problemas se agravaram e, nesta segunda-feira (10), a instituição foi interditada. Como se não bastasse, a comunidade escolar foi surpreendida com a informação de que a escola seria fechada e estudantes e educadores(as) transferidos para outras instituições.

Após muita pressão, o grupo foi recebido pela subsecretária da Governança e Gestão da Rede Escolar, Janaína Audino, e membros da direção da Seduc.

Dentre as principais reivindicações estão a realização de um novo laudo técnico de risco com acompanhamento de uma comissão de pais, alunos(as) e professores(as); caso constatado algum ponto de risco, que este seja isolado e utilizados outros espaços que existem na escola; se necessário, redistribuir os estudantes de forma mais equilibrada, temporariamente, nos dois turnos e que seja apresentado à comunidade escolar um cronograma de obras, com datas de início e fim.

Durante a reunião também foi sugerido o ensino remoto, durante a realização das obras, com o repasse de tarefas para serem realizadas em casa com a supervisão familiar e escolar. “Observamos que esse método é válido, dada a excepcionalidade da situação. Também cobramos o compromisso da Seduc em garantir a alimentação escolar dessas crianças enquanto estão fora da escola”, afirma Saratt.

Ao final do encontro ficou definida a formação de uma comissão composta pelo CPERS, comunidade escolar e Conselho Tutelar, entre outros, que irá acompanhar as ações do Executivo estadual. 

“O objetivo é o de dar celeridade ao processo e resolver os problemas através da mediação do Sindicato e dos demais envolvidos. Exigimos o conhecimento do teor do laudo técnico já realizado e reivindicamos o acompanhamento da próxima vistoria, que deve ocorrer nos próximos 15 dias”, relata Alex Saratt.

O Sindicato seguirá acompanhando de perto a situação até que a escola esteja em condições seguras e adequadas de receber os estudantes, educadores(as) e comunidade escolar.

>> Leia também: Educadores e comunidade escolar cobram manutenção e não fechamento da Escola Dr. José Carlos Ferreira, de Porto Alegre

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