Dia 29: categoria unida contra as ameaças do governo Sartori


O CPERS convoca professores e funcionários de escola a unirem-se a mobilização que ocorre nesta sexta-feira, dia 29, às 11 horas: o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações rumo a Greve Geral, contra a Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665, o Ajuste Fiscal e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Na ocasião, o CPERS estará manifestando seu repúdio as constantes ameaças do governo Sartori aos direitos trabalhistas de professores e funcionários de escola.
O CPERS orienta a direção das escolas de todo o Estado a paralisarem as atividades e unirem-se, junto a seu corpo docente e funcionários de escola, as mobilizações em suas cidades.
Em Porto Alegre, a concentração dos educadores ocorre em frente à sede do CPERS (Alberto Bins, 480, Centro), às 11 horas. Ao meio-dia, a categoria soma-se a mobilização em frente a Fecomércio e às 13 horas o grupo segue em caminhada até o Palácio Piratini.

Ataques do governo

Desde o início do governo, os educadores convivem com ameaças de parcelamento e congelamento de salários, possibilidade de mexer no Plano de Carreira e de abolir direitos como o difícil acesso, além de, a todo momento, cogitar a terceirização de funcionários de escola e professores.
Está previsto para os próximos dias, o envio do pacote de medidas contra a crise, elaborado pelo governo do Estado, para a Assembleia Legislativa. A primeira parte do pacote refere-se a vantagens de servidores públicos, como licenças-prêmio, incorporação de função gratificada e critérios para aposentadoria. O primeiro conjunto de projetos deve ser sucedido por outros dois pacotes. Um sobre medidas econômicas e fiscais, que pode conter o aumento de impostos, e outro que tratará da estrutura do Estado.
Enquanto afirma não ter dinheiro para pagar o Piso do Magistério, dentro do Plano de Carreira, alegando uma suposta crise financeira do Estado, o governo aumenta seu próprio salário, de seu vice e secretários em mais de 64%. Enquanto isso, os educadores recebem, atualmente, apenas 48% do Piso.
A união e a participação da categoria nesse dia são fundamentais para a defesa dos direitos dos educadores. Não podemos admitir ataques do governo aos nossos direitos.

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