Em mais uma semana intensa de mobilização, a direção central do CPERS em parceria com seus 42 núcleos dá sequência agenda de plenárias em todo o estado para apresentar as consequências dos projetos de Eduardo Leite à carreira dos educadores e às atividades escolares.
Nesta quarta-feira (23), educadores(as) de Cachoeira do Sul conversaram com a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer e a 1ª vice-presidente, Solange Carvalho.
“O pacote desumano de Eduardo Leite quer terminar com a carreira dos educadores. Ele quer mascarar o pagamento do piso, mas vai apenas realocar valores. Por isso insistimos, quem vai pagar o piso é o próprio professor”, reforçou Helenir.
Na terça-feira (22), a direção central do CPERS representada pela secretária-geral, Candida Rossetto, e a diretora do 18º Núcleo, Cira Kaufmann, reuniram-se com educadores(as) de Santa Cruz do Sul na EEEM Willy Carlos Frohlich para debater formas de organizar a luta e preparar as comunidades escolares para a greve, a ser deflagrada 72 horas depois do envio dos projetos de Eduardo Leite à Assembleia Legislativa.
Em Porto Alegre, o diretor do CPERS, Daniel Damiani, foi ao Colégio Estadual Eng. Ildo Meneghetti, nesta quarta-feira (23) e apresentou aos educadores(as) de escolas da região do 39º Núcleo, as diversas perdas para a categoria, caso o pacote de Leite seja aprovado.
Também nesta quarta, educadores do município de Rio Grande foram alertados pela diretora do Sindicato, Rosane Zan, sobre medidas como o congelamento dos salários de toda a categoria por anos a fio, o fim de direitos históricos como as vantagens temporais, ataques à organização sindical e taxação de aposentados(as) que recebem um centavo acima do salário mínimo, sem prever qualquer compensação.
Em Frederico Westphalen, a diretora do CPERS, Vera Maria Lessês e a advogada Emeline Baldessari, representando a assessoria jurídica do CPERS, apresentaram aos educadores(as) uma análise técnica da minuta do projeto entregue ao sindicato .
O CPERS segue na estrada debatendo a proposta de alteração do Plano de Carreira do Magistério, do Estatuto dos Servidores (10.098) e da Previdência Estadual e apresentando para a sociedade que o real plano do governo é a destruição da carreira, a prorrogação do arrocho salarial por anos, a retirada de direitos e o confisco do dinheiro dos aposentados que recebem menos.
AGORA É GREVE
Relembramos que, conforme deliberado na última Assembleia Geral do CPERS, assim que Eduardo Leite protocolar os projetos, o Sindicato comunicará toda a categoria e setenta e duas horas (72h) depois, entraremos em greve para barrar o fim da carreira e os ataques ao serviço público.
Somente uma mobilização massiva, forte e unificada pode obrigar Eduardo Leite a recuar. Por isso, converse com seu colegas de trabalho, discuta a importância da greve com alunos e pais. Mobilize toda a comunidade escolar.
Para auxiliar, estamos preparando diversos conteúdos em nosso site resumindo de forma objetiva o pacote desumano de Leite. Acesse aqui e compartilhe!
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Porto Alegre
Frederico Westphalen
Cachoeira do Sul
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