CPERS repudia ação violenta e abusiva da Brigada Militar no Colégio Julinho


O CPERS repudia de forma veemente a ação violenta da Brigada Militar contra estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, nesta segunda-feira, dia 12 pela manhã. Os policiais foram acionados para intervirem em uma discussão entre os alunos. Ao chegarem na escola, algemaram um dos estudantes, que é de menor de idade, após terem o agredido fisicamente. Ao desceram com o aluno algemado e ingressarem no saguão da escola, na hora do recreio, inúmeros alunos protestaram contra a atitude dos policiais. Em resposta, os brigadianos distribuíram socos, pontapés e atingiram vários estudantes com golpes de cassetete.
O Sindicato exige que o governo explique a ação truculenta da Brigada Militar dentro do Colégio Júlio de Castilhos. Não vamos aceitar este tipo de atitude contra os nossos estudantes. Sabemos que a Brigada pode ser acionada em casos em que a direção julgar necessário o auxílio. Porém, o que se viu hoje foi a violência gratuita contra estudantes que exerciam seu direito de se manifestar contra uma atitude abusiva contra um colega. Há meios corretos de se resolver a questão, que não é através da brutalidade.
Por fim, deixamos um questionamento. Por que não há policiamento nas ruas de Porto Alegre e no entorno das escolas para proteger os educadores e os estudantes, mas tem para agredir alunos gratuitamente?
Esta é A Brigada Militar do governo Sartori, totalmente despreparada e violenta. E isso, é só um sinal dos duros tempos que podemos ter pela frente.
Por isso, a nossa luta é constante e só vai cessar quando barrarmos os ataques deste governo arbitrário, que não nos respeita.

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