Nota do Comando de Greve do CPERS
A proposta apresentada nesta quarta-feira (8) pelo governo constitui-se em um flagrante ataque ao direito de greve.
O Piratini propõe o pagamento em folha suplementar dos salários cortados mediante o fim da greve e a recuperação das aulas.
Mas descontará, ao longo de seis meses, os dias parados do contracheque dos educadores(as). Mesmo após a recuperação.
Ou seja, o corte de ponto seria parcelado, ao invés de integral. Assim mantendo a penalização dos grevistas.
Diante do exposto, que não condiz com o pleito da categoria expresso no dia 20 de dezembro, convocamos nova Assembleia Geral para discutir com a base, a ser realizada na próxima terça-feira (14), às 13h30, no pátio do Colégio Candido José de Godoi. Até lá, a greve continua.
Após, a categoria decidirá.
Ressaltamos que, enquanto o governo desvia o foco e ganha tempo sem solucionar o impasse, articula a votação do pacote para o final de janeiro.
É preciso compreender este movimento do governo para fragilizar o Sindicato e a resistência, que se mostrou inquebrantável no último período.
Independente da situação da greve e da recuperação das aulas, estaremos em peso em Porto Alegre na semana da votação dos projetos.
Sigamos fortes e mobilizados para evitar a destruição da escola pública. Avante educadores(as), de pé!
Abaixo, a proposta enviada pela Seduc: