Conselho Geral do CPERS define propostas de mobilização


Reunidos na manhã desta sexta-feira (31), no auditório do CPERS, os conselheiros da entidade, através de votação, aprovaram as propostas de mobilização para a categoria. Estas propostas serão encaminhadas para votação na Assembleia Geral do Sindicato, que ocorre hoje, a partir das 13h30min, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre.
Durante o Conselho, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, destacou que a força da greve e das inúmeras mobilizações realizadas por todo o Estado pelos educadores têm feito o governo Sartori recuar na aprovação das PECs que prejudicam de forma brutal os educadores e demais servidores.
Helenir também destacou o repúdio do CPERS quanto à agressão feita pela Brigada Militar aos municipários de Cachoeirinha, durante manifestação pacífica realizada ontem. “Não aceitamos que os trabalhadores sejam tratados como bandidos. Para bater em trabalhador aparecem inúmeros policiais, enquanto isso nossas ruas continuam inseguras”, disse.

Propostas de mobilização aprovadas:

1 -Suspender a greve, com calendário forte de mobilização, retornando as atividades na quarta-feira (05/04),  com a garantia do pagamento dos dias parados e revertendo os casos de perseguição e respeitando a Lei de Gestão Democrática nas escolas;
2 – Dar continuidade as plenárias de discussão da Reforma da Previdência e demais Reformas, bem como o fortalecimento dos Comitês locais;
3 – Acompanhar o calendário de mobilização da CNTE;
4 – Participar no dia 28 de abril da Greve Geral chamada pelas Centrais Sindicais, Sindicatos, Federações e Confederações;
5 – Realizar paralisação e vigília nos dias de votação das PECs;
6- Realizar escrachos ao Sartori em todos os espaços em que ele estiver;
7 – Continuar com os escrachos aos deputados estaduais e federais nas bases eleitorais;
8 – Realizar marchas temáticas municipais, culminando em marchas estaduais;
9 – Discutir com a categoria a importância do IPE público e de qualidade, devido à eminência do Judiciário em criar um plano próprio de saúde;
10 – Procurar todas as entidades para integrar os comitês locais contra as reformas do governo golpista de Temer e do governo Sartori;
11 – Realizar Moção de Repúdio contra a violência praticada contra os servidores da prefeitura de Cachoeirinha, apoiada pelo prefeito Mike Breier (PSB) e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marco Barbosa.

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