Na última sexta-feira (18) a coordenadora do Departamento de Formação Política e Sindical do CPERS, Valdete Moreira, conduziu uma intensa agenda de mobilização, formação e debate na região de abrangência do 10º Núcleo do CPERS, sediado em Santa Rosa.
As reuniões foram organizadas em conjunto com Glaci Paulina Krann e Leonel Paulo Ferreira, integrantes da direção do núcleo, e a aposentadora Nilza Schebella.
Pela manhã, a agenda começou com entrevista à rádio Fema, de Santa Rosa. Na sequência, o salão da EEEB Santos Dumont recebeu uma plenária com com direções, aposentados(as) e representantes de escola. Os presentes debateram os projetos de Eduardo Leite para as carreiras e a Previdência Estadual, que atacam duramente os trabalhadores(as) em educação.
Às 16h30, o tema foi debatido com educadores na ativa e aposentados na EEEM República Argentina, em Porto Lucena. Na ocasião, estavam presentes representantes das escolas Castro Alves, de Porto Lucena, Roncador e Almirante Tamandaré, de Porto Vera Cruz.
Valdete Moreira destacou os pontos mais violentos dos projetos de Leite e falou da importância da união da categoria. “A crise é um projeto. O pacote de Eduardo Leite de desmonte da educação no estado é uma decisão política de governo. Incansavelmente vamos trabalhar nas escolas, nas ruas e nas comunidades denunciando mais esse ataque que atinge toda a classe trabalhadora. Nesse momento histórico não podemos mais apenas resistir. É tempo de indignação e reação.”
Formação Política e Sindical do CPERS fortalece educadores para a luta
Já durante a noite, às 19h, professores e funcionários de escola reuniram-se na EEEB Cruzeiro em Santa Rosa para o quarto encontro do Curso de Formação Política e Sindical do CPERS. O tema abordado pelo doutorando em Educação pela UFSM, Marcos Corrêa foi “Escola Crítica: nossa crise é projeto”.
Para Marcos, retirar direitos dos educadores é uma escolha política. “Isso é um fenômeno dos governos que vem precarizando e escolhendo deliberadamente precarizar uma parte da população. Vai o governador na televisão dizer que estamos em crise, quando de fato não há crise no Brasil, o que há é a produção de uma crise pra demandar dinheiro e lucro para outras pessoas que não o povo brasileiro”, alerta.
“O CPERS está fazendo um trabalho importante, chamando a atenção para esses governos cínicos, esses governos que preferem tirar de nós trabalhadores para dar aos bancos”, conclui.
Segundo o professor a greve é necessária e demanda apoio da sociedade. “Nenhum professor gosta de fazer greve. Os professores fazem greve porque estão sendo atacados”, ressalta Marcos.
No sábado, às 8h30, o curso de formação ocorreu na EEEB Leopoldo Ost, de Santo Cristo.
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