Nesta terça-feira (3), o Projeto de Lei 185/2025, que previa uma reposição de 8% sem retroatividade no Salário Mínimo Regional, foi aprovado por 46 votos a 4 na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS).
As(os) auxiliares em administração escolar ficam na quarta faixa, cuja remuneração subiu para R$1.945,67.

O 2º vice-presidente do CPERS, Edson Garcia, acompanhado de representantes de outras entidades sindicais, esteve presente na sessão plenária exigindo a votação da emenda que tornaria o reajuste retroativo. No entanto, a base aliada de Eduardo Leite (PSD) é maioria na ALRS e aprovou o texto original encaminhado pelo governador, desconsiderando as reivindicações das(os) servidoras(es) estaduais.
“A aprovação deste projeto foi resultado de muita luta e disputa entre as instituições que representam os trabalhadores e trabalhadoras e o governo do Estado. Trata-se de uma vitória muito importante, apesar de comprovarmos que havia a possibilidade de o governo enviar o projeto com um percentual maior”, ressalta Edson.

Segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Estado tinha condições de conceder uma reposição mais alta, já que o PIB gaúcho foi elevado em 4,9% no último ano, e de garantir que o pagamento tivesse retroatividade, pois o próprio governo estadual havia estabelecido o dia 1º de maio como data-base do Piso Regional.
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De acordo com o 2º vice-presidente do Sindicato, a gestão de Leite tem levado as(os) trabalhadoras(es) a um constante empobrecimento, cerceando a qualidade de vida das(os) gaúchas(os) e de suas famílias. “Reconhecemos que tal aumento reflete em tudo, até mesmo na vida de nossos alunos e alunas, que são filhas e filhos dos trabalhadores e trabalhadoras, em sua maioria assalariados”, conclui.
O CPERS seguirá mobilizado pela valorização salarial de todas(os) educadoras(es), sejam nomeadas(os) ou contratadas(os), da ativa ou aposentadas(os). A educação pública, bem como as(os) professoras(es), funcionárias(os) de escola e especialistas, exigem respeito! A luta continua, companheiras(os)!
Com informações da CUT/RS
Fotos: Cecília Petrocelli/CUT-RS




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