Informar a base, debater a importância da resistência, mobilizar e construir a greve.
A direção central do CPERS segue na estrada em um esforço conjunto de mobilização da base e debate sobre os projetos de Eduardo Leite para os trabalhadores(as) da educação.
No 22º Núcleo, a diretora Valdete Moreira realiza, há duas semanas, uma agenda intensa de plenárias em escolas, ao lado da assessoria jurídica do Sindicato, para detalhar o que está em jogo com as alterações previstas pelo governo.
“Não há meias palavras. Se estes projetos passarem, é o fim da carreira e do sonho de valorização profissional. A única saída é a mobilização coletiva para uma greve histórica”, sintetiza Valdete.
Foram mais de dez encontros com educadores(as) em Cachoeirinha, Viamão e Alvorada.
As medidas propostas por Eduardo Leite incluem o congelamento dos salários de toda a categoria por anos a fio, o extermínio de direitos históricos como as vantagens temporais, ataques à organização sindical e taxação de aposentados(as) que recebem um centavo acima do salário mínimo, sem prever qualquer compensação.
As plenárias, realizadas em todo o estado são fundamentais para preparar a categoria para a greve, a ser deflagrada 72 horas após o protocolo dos projetos na Assembleia Legislativa. O envio aos deputados é esperado para os próximos dias.