No aguardo da agenda com o governo, Conselho Geral continua atividades nesta terça


Reunidos na noite desta segunda-feira (6), os conselheiros do CPERS decidiram realizar a deliberação sobre os próximos passos da luta após a reunião com o governo.

A intenção é debater as estratégias diante do novo cenário que se apresentará após a mesa de negociação, antecipada pelo Piratini para as 11h desta terça (7). 

Mesmo sem os encaminhamentos finais, os representantes dos 42 núcleos do CPERS realizaram uma avaliação dos 50 dias de greve.

Na abertura do encontro, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, destacou a importância da pressão da categoria para a realização da agenda de amanhã.

“Depois de diversas tentativas de buscar o diálogo, finalmente, teremos a oportunidade de negociar e, muito possivelmente, reverter o corte do ponto dos nossos colegas que já sofrem tanto, há tanto tempo, e ainda tiveram um final de ano angustiante diante da intransigência do governo”, destacou Helenir.

Os conselheiros destacaram a grandeza da greve, que segue forte e apresentando resultados.

“Vamos com a disposição de podermos construir um bom acordo de greve, que proteja a categoria do desconto, para que possamos ter forças para o segundo momento da nossa batalha, que é a votação do restante do pacote. Entre os dias 27 e 31 a guerra continua em Porto Alegre, não podemos desanimar”, reforçou a presidente. 

Informes do jurídico

Ainda durante o conselho, o advogado Pedro Otávio Magadan, representando a assessoria do Sindicato, o escritório Buchabqui e Pinheiro Machado, repassou informes importantes para a categoria.

Quanto ao PLC 503, aprovado em dezembro e que altera o regime da Previdência Estadual, o advogado lembrou que a assessoria buscará ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade e informou que outras entidades também já se organizam nesse sentido e, juridicamente, buscam unir forças para reverter a situação.

Pedro também orientou os diretores de núcleos que estão recebendo relatos de impedimento de pedidos de aposentadoria pelas CREs. “Recebemos a informação que algumas coordenadorias estão se negando a aceitar o recebimento dos pedidos, constitucionalmente eles não podem se negar a receber. Ressaltamos, quem cumpriu os requisitos antes da aprovação da lei pode se aposentar com as regras antigas”, reforçou. 

O Conselho volta a se reunir às 14h, no salão de atos do Sindicato.

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