Nesta quarta-feira (24), a sociedade se mobiliza para um grande ato em frente a Piratini, com caminhada até o Paço Municipal.
Após um violento temporal que assolou o Rio Grande do Sul nos últimos dias, os gaúchos(as) se veem em meio à angústia e ao desespero, enfrentando uma semana de escuridão e falta d’água.
Milhares de famílias enfrentam dificuldades significativas devido ao péssimo serviço da CEEE Equatorial, vendida a preço de banana pelo governador Eduardo Leite (PSDB) com aprovação do prefeito Sebastião Melo (MDB). A privatização da empresa se reflete no caos enfrentado pelos cidadãos gaúchos.
Vale destacar que quando era um patrimônio do Estado, no temporal que devastou o RS, em 2016, os gaúchos ficaram três dias sem luz, uma diferença gritante diante da ineficiência da gestão atual, hoje, privatizada.
A crise climática, que se manifesta de maneira devastadora com eventos meteorológicos extremos, torna-se um desafio urgente que exige ação imediata por parte das autoridades e da sociedade. Diante disso, crescem os clamores pela reestatização da CEEE e pela defesa do DMAE como um serviço público essencial. A água, elemento vital para a vida, não deve ser tratada como uma mercadoria sujeita a interesses políticos duvidosos.
Diante do descaso percebido na gestão da crise, a população gaúcha se mobiliza. Movimentos sociais e ativistas convocam para o Ato por Luz, Água e Voz nesta quarta-feira (24), às 18h, em frente ao Palácio Piratini, com caminhada até o Paço Municipal. Contate o seu núcleo e mobilize-se!