Greve geral contra reformas de Temer começa no RS com paralisações no transporte e repressão policial


Apesar da chuva na madrugada, a greve geral desta sexta-feira, dia 30 de junho, contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a lei da terceirização sem limites do golpista Michel Temer (PMDB) começou com piquetes nas garagens de ônibus e no Trensurb, em Porto Alegre. A mobilização foi convocada pela CUT e centrais sindicais para barrar essas propostas que tiram direitos históricos da classe trabalhadora.
Os trabalhadores montaram piquetes em empresas, como Carris, Sudeste, Nortran, Estoril, Presidente Vargas, Sopal, Navegantes e VAP, além do Trensurb.

Polícia a serviço dos donos do capital
Ao invés de negociar, várias empresas já acionaram tropas de choque da Brigada Militar para reprimir os trabalhadores, que estão lutando contra os ataques do governo ilegítimo aos direitos trabalhistas e previdenciários no Congresso Nacional.
“Fomos retirados a bombas de gás na Nortran”, denuncia o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. É a polícia, que deveria proteger os cidadãos, a serviço, mais uma vez, dos donos do capital.
Os policiais também atiraram bombas de efeito moral na Carris para dispersar os manifestantes.
“A greve geral se impõe pela necessidade de que os trabalhadores sejam ouvidos, a fim de barrar essas reformas dos golpistas e impedir o maior roubo aos direitos da classe trabalhadora na história do Brasil”, destacou Claudir.
Ao meio-dia, as centrais realizam uma concentração no Largo Glênio Peres.

Protestos também no interior do RS
Há também manifestações em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul, como em São Leopoldo, Santa Maria, Caxias do Sul, Pelotas e Rio Grande, com piquetes em garagens e queima de pneus em rodovias.

Fonte: CUT/RS

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