O governo Temer e sua base aliada na Câmara dos Deputados sofreram uma importante derrota no início da noite desta terça-feira (18). O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por insuficiência de votos, o requerimento de urgência para o projeto de lei da Reforma Trabalhista (PL 6787/16). Eram necessários 257 votos favoráveis, mas o requerimento obteve apenas 230 votos favoráveis. Votaram contra o regime de urgência 163 deputados.
O pedido de urgência foi mais uma manobra golpista e antidemocrática dos apoiadores de Temer, para tentar aprovar o projeto de Reforma Trabalhista sem o mínimo debate, extremamente necessário para uma legislação que pretende alterar profundamente as relações entre patrões e empregados no Brasil. Sem legitimidade nem representatividade, a tentativa dos golpistas de fazer mudanças tão profundas a toque de caixa pode gerar uma grave insegurança jurídica e jogar o país no caos social.
O governo Temer e sua base aliada na Câmara dos Deputados sofreram uma importante derrota no início da noite desta terça-feira (18). O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por insuficiência de votos, o requerimento de urgência para o projeto de lei da Reforma Trabalhista (PL 6787/16). Eram necessários 257 votos favoráveis, mas o requerimento obteve apenas 230 votos favoráveis. Votaram contra o regime de urgência 163 deputados.
O pedido de urgência foi mais uma manobra golpista e antidemocrática dos apoiadores de Temer, para tentar aprovar o projeto de Reforma Trabalhista sem o mínimo debate, extremamente necessário para uma legislação que pretende alterar profundamente as relações entre patrões e empregados no Brasil. Sem legitimidade nem representatividade, a tentativa dos golpistas de fazer mudanças tão profundas a toque de caixa pode gerar uma grave insegurança jurídica e jogar o país no caos social.
No início da Ordem do Dia no plenário da Câmara, foi apresentado o pedido de urgência para o Projeto de Lei 6787/16, que ficou conhecido como Reforma Trabalhista. Se fosse aprovado esse regime de urgência, seriam dispensados o prazo de vista (duas sessões) e e o prazo para apresentação de emendas ao substitutivo do relator (cinco sessões).
O relatório do deputado tucano Rogério Marinho (PSDB-RN), permite a prevalência dos acordos entre patrões e empregados sobre a lei como regra geral. O texto lista 16 temas para exemplificar esse ponto, como banco de horas, parcelamento de férias e plano de cargos e salários. O substitutivo também permite o trabalho intermitente, ou seja, com grandes intervalos dentro da jornada, e regulamenta o teletrabalho, possibilitando que o empregado preste serviços da sua casa ou mesmo viajando, via internet ou redes privadas.
Clique aqui e veja como se posicionaram os deputados na votação em que o governo foi derrotado.
A rejeição da urgência foi comemorada por deputados da oposição, que gritaram palavras de ordem e criticaram a proposta. “Esta votação mostra que, havendo mobilização da rua, se a sociedade lutar, nós podemos derrotar os projetos deste governo. Tentaram atropelar a votação da reforma trabalhista, mas não conseguiram”, disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Veja como votaram os deputados e as deputadas do RS
Afonso Motta | PDT | Não | |
Assis Melo | PCdoB | Não | |
Bohn Gass | PT | Não | |
Cajar Nardes | PR | Sim | |
Carlos Gomes | PRB | Sim | |
Covatti Filho | PP | Sim | |
Danrlei de Deus Hinterholz | PSD | Não | |
Darcísio Perondi | PMDB | Sim | |
Heitor Schuch | PSB | Não | |
Henrique Fontana | PT | Não | |
Jerônimo Goergen | PP | Sim | |
João Derly | REDE | Não | |
Jones Martins | PMDB | Sim | |
José Fogaça | PMDB | Sim | |
Jose Stédile | PSB | Não | |
Luis Carlos Heinze | PP | Sim | |
Maria do Rosário | PT | Não | |
Onyx Lorenzoni | DEM | Sim | |
Paulo Pimenta | PT | Não | |
Pepe Vargas | PT | Não | |
Renato Molling | PP | Sim | |
Yeda Crusius | PSDB | Sim |