Na surdina, sem nenhum aviso ou sinalização, o governo Eduardo Leite (PSDB) investe contra o direito de jovens e adultos em obter sua instrução e certificação escolar completa.
Através da redução da carga horária, sob a justificativa de oferta de ensino não mais por disciplina, mas por área de conhecimento (exceção feita em Português/Inglês), coloca em risco o futuro dessa modalidade de ensino.
O ardil pedagógico e laboral acontece após o início do ano letivo, sem nenhuma discussão com os atores envolvidos e interessados, e repercute na realocação de pessoal com riscos à manutenção do emprego de professores(as).
Se trata de política geral, em âmbito estadual, não de ajuste localizado e pontual, reforçando aquilo que o CPERS vem denunciando: Leite mente e é inimigo da educação!
A continuidade e o aprofundamento das políticas de destruição da educação, marca maior dos governos Leite e Bolsonaro – que cortou 802 milhões do orçamento educacional para 2022- devem ser enfrentadas com unidade, mobilização e luta.
Construir oposição e resistência a mais esse ataque é tarefa urgente do qual o Sindicato, a categoria, os estudantes e todos aqueles que defendem o direito à educação e a escola pública deverão empenhar esforços.
O CPERS, por meio de suas direções estadual e de núcleos, repudia essa ação e conclama todos para um movimento que garanta o direito à educação e ao emprego dos educadores(as). Exigimos a imediata suspensão da orientação encaminhada e o reestabelecimento das condições anteriores.