Alex Saratt (*)
Estamos em plena atividade. A Caravana Pela Democracia: nas escolas, nas ruas e nas urnas sintetiza nossas concepções, posições e projetos. A defesa da democracia é uma constante no CPERS, desde a liberdade de cátedra, passando pela Gestão Democrática e alcançando o sistema político que rege o funcionamento das instituições do país.
As escolas, individuais ou em conjunto, sempre foram o esteio da formulação sindical, pedagógica e política do Sindicato. As ruas representam o espaço primordial da atuação da categoria, onde tornamos públicas nossas reivindicações, críticas e propostas. As urnas significam a oportunidade de construir programas que atendam a educação, bem como governos e parlamentos sensíveis e comprometidos com nossas causas.
Haverá diversos candidatos e discursos. Examinaremos sua correspondência com a prática, colocaremos em contraste as experiências e resultados anteriores e atuais, apontaremos quais são as nossas perspectivas. O voto, por óbvio, caberá a cada consciência. Melhor será se houver uma compreensão e atitude coletiva.
Na condição de sindicato classista, preocupado não só com questões salariais, funcionais ou corporativas, mas também com as demandas da sociedade por uma educação que forme cidadãos e contribua para o desenvolvimento econômico, cultural, científico e tecnológico da Nação, o CPERS se associa às decisões da CONAPE e a outras referências políticas emanadas dos fóruns e entidades de expressão popular.
A superação da crise generalizada que atinge o Brasil e o Rio Grande do Sul exige a revogação do aparato jurídico-legal que açoita os trabalhadores. A EC 95, as Reformas Trabalhista e da Previdência e o Novo Ensino Médio, estão na ponta das mudanças que precisaremos realizar se quisermos verdadeiramente ter um projeto nacional e regional vigoroso, sustentável e bem-sucedido.
Outrossim, o CPERS segue na luta social, mas assevera que a conjuntura atual requisita um foco e objetivo: fazer vencer – política, eleitoral e ideologicamente – aqueles que vão dar novo rumo ao país e ao estado, impedindo o avanço da escalada fascista e livrando-nos do malfadado neoliberalismo.
Avante, Educadores!
(*) Professor de História e presidente em exercício do CPERS
Artigo originalmente publicado no Sul Vinte Um.