Nessa terça-feira, dia 19 de janeiro, centenas de educadores participaram da Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial 2016. A concentração dos trabalhadores começou às 15h, no Largo Glênio Peres. A partir das 18h, cerca de 10 mil representantes de várias entidades e movimentos sociais seguiram rumo ao Largo Zumbi dos Palmares.
Durante o trajeto os participantes da caminhada protestavam com gritos de ordem, reivindicando por democracia e contra o governo Sartori. A marcha foi o início da edição temática do Fórum Social Mundial (FSM), centenas de atividades serão realizadas em Porto Alegre até o dia 23, como palestras, debates e shows, entre elas a palestra, “As políticas neoliberais e a privatização da Educação: as lutas em defesa da Educação Pública”, organizada pelo CPERS, no dia 21, quinta-feira, às 8h30, no Largo Zumbi dos Palmares (Av. Loureiro da Silva, nº 1660, Centro, Porto Alegre), Tenda 01.
FSM é a esperança de um mundo melhor
O FSM nesse ano completa 15 anos, desde seu surgimento em 2001, é um espaço de trocas e reflexões, com o objetivo de traçar novos caminhos para um mundo melhor. Com o tema, “Paz, Democracia e Direito dos Povos e Planeta”, o FSM vem contribuindo para a democracia pública.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, avalia que a participação dos educadores no FSM é fundamental, pois esse é um momento em que busca-se um novo caminho para a história, principalmente para a política que tanto agride os trabalhadores.”Este Fórum é um espaço de reavivarmos as nossas esperanças, nós estarmos aqui convivendo com outros educadores de outros Estados, sabendo que as nossas lutas são muito parecidas é a unidade que precisamos ter para enfrentá-las. Ver tantas pessoas no Fórum é saber que não somente nós sonhamos com outro mundo, mas também que este é possível”, afirma.
“Quando o Fórum começou eu era uma criança, e agora estou aqui junto com o CPERS, que acompanho as lutas desde pequeno. O Fórum é um espaço para pensarmos em uma educação do século XXI, sem preconceitos. Quero aprender muito aqui para levar para os meus alunos”, professor, Vinicius Dill Soares, de Ijuí.
“É a primeira vez que participo do Fórum, e o que mais me encanta é a miscigenação cultural. Poder ouvir e falar com outros educadores sobre os assuntos que são de nosso interesse. E ao mesmo tempo formar uma força única entre nós educadores de vários lugares”, professora Ângela Mesquita, de Lagoa Vermelha.
“O Fórum nos dá uma motivação, cria uma expectativa de renovação e esperança de um mundo melhor para todos nós”, professora, Iolanda Roos, Santa Maria.