CPERS acompanha audiência sobre o Plano Plurianual


Integrantes da Direção Central do CPERS acompanharam, na manhã desta quinta-feira (5), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, a Audiência sobre o Plano Plurianual (PPA), promovida pela Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle. O PPA estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo governo ao longo dos próximos quatro anos.

A coordenadora do Departamento de Funcionários do CPERS, Sônia Solange dos Santos Viana expôs que o CPERS apresentou três emendas ao PPA. Sônia questionou Leany Lemos, secretária de Planejamento, sobre a ausência de previsão de reajuste salarial. “Nós já estamos amargando cinco longos anos de salários parcelados, atrasados e congelados. O último reajuste que tivemos foi em novembro de 2014 e a inflação continua crescendo. O ICMS teve reajustes anuais que não foram repassados para a educação”, frisou.

Leany respondeu que os professores do Distrito Federal recebem 10 mil e não conseguem mudar sua posição no Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional – IDEP. Afirmou, com isso, que o salário não é o único responsável pelo desempenho da educação do Rio Grande do Sul.

 

“A realidade de Brasília não é a realidade do RS, que embora sendo a quarta economia do Brasil, hoje está pagando o pior salário para os educadores. Os professores e funcionários não tem mais como sobreviver com um salário de fome, um salário de miséria. Tem pessoas se suicidando, nos últimos cinco anos nunca tivemos um índice tão alto de suicídios na nossa categoria. Os educadores estão endividados no Banrisul, pedindo dinheiro até para agiotas e precisam sair dessa situação de miserabilidade. Nunca tivemos numa miserabilidade tão grande como estamos agora. É urgente e necessário que o Estado do RS faça justiça com a educação”, concluiu Sônia.

Daniel Damiani, também diretor do CPERS, relatou que o governo está desde julho sem responder aos pedidos de retomada da negociação salarial. “A única forma que estamos conseguindo ser atendidos é com mobilização, com pressão, com denúncia. Se o governo não retomar as negociações com o CPERS, nós estamos preparando uma greve, nós vamos parar a educação. Isso é se o governo não parar antes. Nós estamos no mês de agosto e o governo admite que faltam 5 mil professores. E a medida do governo é o enxugamento.”

O PPA segue tramitando na Assembleia Legislativa até ser votado pelos parlamentares.

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