Na tarde desta quinta-feira, dia 17, o CPERS realizou seu Conselho Geral para definir as propostas de mobilização para a categoria. Estas definições irão à votação nesta sexta-feira, dia 18, em Assembleia Geral, no Gigantinho, às 13h. Ao dar início ao Conselho, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, falou sobre a audiência que ocorreu nesta quinta-feira, com o secretário de Educação, Luís Alcoba de Freitas onde a Direção Central cobrou diversas denúncias que o Sindicato recebeu quanto aos contratos emergenciais, descumprimento da Gestão Democrática nas escolas, fechamento de turmas e escolas, entre outros. “Colocamos a importância de fazer concurso público, é importante a pressão para que isso não seja pretexto para o governo entregar às escolas para as Organizações Sociais”. Sobre o fechamento de turmas e escolas, Helenir orienta que a comunidade deve reunir-se e posicionar-se sobre o assunto. Na ocasião o secretário garantiu que o governo vai respeitar o posicionamento da comunidade. “É importante que possamos ir às escolas e reunir a comunidade para resistir e não permitir que fechem escolas e turmas”, afirmou Helenir.
A presidente também alertou que no dia 21 ou 22 de novembro o governo Sartori (PMDB) deve enviar um pacote de maldades à Assembleia Legislativa. “Possivelmente venham ataques à licença prêmio e ao número de dirigentes nos sindicatos. Mas ainda é previsto que no dias 25 ou 26 venha um pacote mais pesado ainda. Precisamos ficar atentos e unidos aos próximos ataques”, salientou.
Helenir também ressaltou a participação da categoria no Dia de Paralisação Nacional, no próximo dia 25, e parabenizou os Núcleos do Sindicato que no último dia 11 (Greve Geral) mostraram sua força e mobilização ao governo. “Os nossos desafios são grandes, temos que tirar hoje daqui boas mobilizações para barrar os ataques do governo estadual assim como o federal”, finalizou.
Propostas aprovadas:
1) Não iniciar o Ano Letivo de 2017 – Greve por Tempo Indeterminado;
2) Realizar Assembleia Geral, no dia 03 de março, no Ginásio Gigantinho, para entrega da pauta de reivindicações, organizar a luta da categoria e contra a retirada de direitos;
3) Realizar, nos Núcleos, atividades no dia 25 de novembro – Dia de Paralisação Contra os Ataques aos Direitos dos Trabalhadores. Orientar que sejam realizados Atos em frente a CREs, nas regiões onde for possível;
4) Participar do Ato “Ocupa Brasília”, chamado pela CNTE, no dia 29/11/2016, em Brasília/DF;
5) Intensificar a mobilização com os demais sindicatos e com a comunidade em geral. Contra: Demissões de Contratados, Reforma do Ensino Médio, PEC 55 (241), PL 190 – Lei da Mordaça, Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, OSs, pelo Fora Temer e pelo Fora Sartori e seus aliados;
6) Realizar vigília, no período de 12 a 20 de dezembro, em frente ao Palácio Piratini, para exigir o pagamento do 13º salário e contra o pacote do Governo do Estado. Realizar Ato Estadual no dia 21 de dezembro;
7) Participar das Mobilizações do MUS – Movimento Unificado dos Servidores, contra os ataques e projetos do Governo que retiram direitos;
8) Enviar e-mails aos deputados e senadores exigindo apoio à luta dos trabalhadores;
9) Propor para a CNTE a convocação de Greve Geral dos Servidores Públicos;
10) Realizar Moção de Repúdio ao Prefeito de Santa Rosa;
11) Realizar Moção de Repúdio a CRE de Santa Rosa;
12) Realizar Moção de Repúdio a CRE de Osório;
13) Realizar Moção de Apoio aos Servidores Públicos da Prefeitura de São Francisco de Paula/RS.