Atos em todo o Estado marcam dia de paralisação do Movimento Unificado dos Servidores em repúdio ao governo Sartori e seus aliados


Nesta quinta-feira, dia 04, educadores e demais servidores públicos do Estado foram às ruas denunciar o descaso do governo Sartori (PMDB) e seus aliados com os servidores e a população. Por todo o Rio Grande do Sul, professores e funcionários de escola, junto com demais servidores, realizaram protestos em repúdio ao contínuo parcelamento de salários e a tentativa incessante de retirada de direitos históricos dos trabalhadores, por parte do governo.
Atendendo a orientação do CPERS, a grande maioria das escolas estaduais da capital e do interior não abriram as portas hoje.
Em Porto Alegre, os educadores concentraram-se em frente ao Palácio Piratini, desde às 8h, para denunciar o desrespeito do governo com a categoria e toda a população. Através de faixas, cartazes e a exposição de um grande contracheque, os educadores expuseram a quantia irrisória depositada com atraso pelo governo, R$ 650,00 (primeira parcela do salário), e a insegurança pela qual passam todos os meses por não terem a certeza de receber o que é de direito de todos os trabalhadores: o pagamento do salário em dia e de forma integral. Permaneceram em vigília no local os Núcleos de Porto Alegre (38 e 39), Canoas, Gravataí, Guaíba, Taquara e São Leopoldo.
Caminhadas, protestos em frente ao Banrisul e atos públicos foram alguns dos atos unificados entre os educadores e demais servidores, realizados no interior do Estado.

Taquara

Sartori não representa os interesses da categoria e da população

“As condições de trabalho dos servidores da educação, da segurança e da saúde são péssimas, e além disso, estamos sendo humilhados com o parcelamento de salários. Sartori não representa os interesses da categoria e da população, mas sim daqueles que sonegam impostos e têm isenção fiscal”, observou a vice-presidente do CPERS, Solange Carvalho, destacando ainda que para atacar a categoria o governo desrespeita professores e funcionários de escola através do atraso e parcelamento de salários, além das ameaças constantes de retiradas de direitos dos educadores.
No final da tarde, representantes da área da segurança que realizavam ato na Secretaria da Fazenda uniram-se ao grupo em frente ao Palácio, demonstrando a força do Movimento Unificado dos Servidores Públicos – MUS, que hoje deu início a retomada de suas ações para barrar os ataques do governo contra os servidores.
Na última Assembleia Geral do CPERS, realizada no dia 7 de julho, a categoria aprovou a campanha Sartori inimigo da educação – Fora Sartori e seus aliados!

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