Estamos em greve há 30 dias! No dia 05 de setembro, os educadores e educadoras gaúchas disseram, em uma só voz: BASTA ao descaso do governo Sartori (PMDB).
Até então, amargamos 21 meses de parcelamento e atrasos de salários, além do pagamento em conta gotas do nosso 13º, da precariedade e do sucateamento das escolas e de tantos outros atos de desrespeito do governo com os professores, os funcionários de escola, os estudantes e a comunidade escolar.
Mas quando recebemos apenas R$ 350,00 como primeira parcela do salário de agosto, o governo mexeu, ainda mais, com a nossa dignidade. Em resposta, a categoria se ergueu, cruzou os braços e exigiu respeito.
A mobilização, construída na base da categoria, foi crescendo dia após dia ao ponto de incomodar e desestabilizar o governo, que ao invés de apresentar propostas concretas para os educadores, ameaçou com corte de ponto e demissão dos contratados.
Sartori pensou que isso enfraqueceria o nosso movimento. Errou! Sua postura arbitrária e autoritária está fazendo com que mais educadores (as) entrem em greve.
Não estamos em uma ditadura! Já passamos por ela e resistimos bravamente. Não será agora que iremos nos curvar diante de um governo que sequer respeita o direito constitucional de recebermos nossos salários em dia e de forma integral.
Nossa história é a prova de que somos uma categoria aguerrida, que não recua diante de ameaças.
É a nossa dignidade que está em jogo!
Não adianta pagar em dia apenas 19,78% dos professores. E o restante? Como fará para quitar suas despesas com aluguel, alimentação, contas de água, luz, telefone e medicações?
Já colocamos para o governo nossos eixos de luta nesta Greve,: pagamento integral dos salários, do 13º, fim do parcelamento, retirada das PECs, 261, 257, 242, 258 e do PL 148 e reposição salarial (os educadores já acumulam 21% de defasagem salarial).
Chega de mentiras, descaso, desrespeito e ameaças!
Enquanto o direito de um educador for desrespeitado, estaremos mobilizados e exigindo respeito!
Nenhum passo atrás, somente à frente, adiante e com força!
Juntos somos fortes e podemos barrar os ataques que este governo vem praticando contra a nossa categoria, desde que assumiu o governo.
CONTINUAMOS EM GREVE ATÉ QUE OS NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS!