Mais de 100 instituições de ensino, entre universidades e institutos federais (IFs), já aderiram à greve das servidoras(es) da educação em todo Brasil, cuja organização é capitaneada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
As reivindicações por recomposição salarial e reestruturação de carreiras dialogam diretamente com a luta do CPERS e são legítimas, na medida em que esperava-se do governo Lula (PT) reajuste às(aos) trabalhadoras(es) do setor.
No Rio Grande do Sul, quem tem adotado a paralisação são os técnicos-administrativos de todas as universidades federais do estado, como a UFRGS, a FURG e a Unipampa, e de todos os IFRS. Assim como as funcionárias(os) de escola, as técnicas e os técnicos garantem o pleno funcionamento dos ambientes educacionais e, sem eles, uma série de serviços essenciais para as comunidades acadêmicas e escolares não se concretizam.
Por isso, a valorização das servidoras(es) é urgente. Para que uma instituição seja verdadeiramente renomada e considerada a mais qualificada do país é preciso, antes, dignidade salarial e respeito às suas trabalhadoras(es)!
Foto: Matheus Pé / GZH