Após intensa pressão da categoria em todo o país, os trabalhadores(as) da educação – incluindo professores(as) e funcionários(as) – poderão se vacinar a partir da próxima remessa de imunizantes.
A notícia foi veiculada pelo Estadão na quinta-feira (27), com base em relato da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT). Já nesta sexta, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica confirmando a informação.
O porcentual disponível dependerá do quantitativo de vacinas entregues. A luta dos educadores(as) também levou governadores a pressionarem o governo federal pela mudança no Plano Nacional de Imunização.
No Rio Grande do Sul, diante da imobilidade do governo Leite (PSDB), a ação judicial do CPERS pela manutenção das aulas remotas originou um processo de mediação no Judiciário, forçando o governador a se movimentar em defesa da vacina .
Estão no PNI profissionais do Ensino Básico, creche, pré-escola, Ensino Fundamental, Ensino Médio, ensino profissionalizante, EJA (jovens adultos), Ensino Superior público e privado.
Desde o início da vacinação, o CPERS defende prioridade aos educadores(as) e a definição de um calendário de imunização, considerando as condições precárias das escolas da rede estadual e o descaso do Estado com a segurança sanitária da comunidade escolar.