Milhares de professores e funcionários de escolas estaduais do Rio Grande do Sul, reunidos em assembléia nesta terça-feira (5) no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, decidiram deflagar uma greve em protesto contra mais um parcelamento dos salários.
No final do mês de agosto, o governador José Ivo Sartori (PMDB) depositou somente R$ 350,00 nas contas dos servidores. Foi um ato de deboche para com os milhares de trabalhadores que mantêm os serviços públicos de pé, apesar das imensas dificuldades impostas pelo governo.
Dinheiro para quitar os salários existe, mas ele fica nos bolsos dos grandes empresários, que se lambuzam com isenções fiscais, e na cômoda situação dos grandes devedores de impostos.
Sartori é um torturador. Provoca, de caso pensado, a dor e o desespero nas famílias dos educadores para chantagear o povo gaúcho, junto com o ilegítimo governo Temer (PMDB), por um acordo de renegociação da dívida com a União que coloque à venda o Banrisul, a Corsan, a CEEE, a Sulgás e a CRM, dentre outras empresas que pertencem ao povo gaúcho.
Na defesa dos direitos dos servidores e da educação pública, a CUT-RS apoia a greve dos educadores gaúchos e orienta os sindicatos filiados a se somarem nas mobilizações organizadas pelo CPERS/Sindicato em todo o Estado. Somente a luta unificada da classe trabalhadora será capaz de por fim aos desmandos do governo Sartori e ao usurpador instalado na presidência da República.
Porto Alegre, 5 de setembro de 2017.
Direção Executiva da CUT-RS