Nesta terça-feira (11), centenas de servidores públicos estaduais fizeram uma caminhada da Esquina Democrática até a Assembleia Legislativa, ao meio-dia. Logo após, em frente ao Palácio Piratini ocorreu o Ato Público dos servidores. Representantes de diversos sindicatos e movimentos sociais denunciaram a política de privatizações do governador José Ivo Sartori e do presidente ilegítimo, Michel Temer.
A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, falou da vitória dos servidores, pois novamente a pressão dos servidores aos deputados fez com que o pacote de maldades do Sartori não passasse pela reunião de líderes da Assembleia e fosse à votação. “Hoje, a nossa força deu mais um passo para enterrar essas PECs do governador Sartori. Nós vamos estar aqui todas as terças. O nosso grito não é só em defesa do patrimônio público do Estado, é para pedir Fora Sartori. Que o governo nos ouça, porque esta fala é do povo, é o sentimento do povo gaúcho. Este é o pontapé inicial para a nossa marcha pelo Estado, para que em todos os rincões ecoe “Fora Sartori”. Nós não daremos descanso, nós vamos marcar na paleta, de quem votar contra os trabalhadores”, afirmou Helenir.
“O povo gaúcho não merece um governador que quer entregar o nosso Rio Grande do Sul para os grandes empresários. Temos que esclarecer à população sobre as políticas de privatização de Temer e Sartori. Nós, homens, mulheres e jovens não deixaremos que entreguem nossas riquezas”, concluiu a vice-presidente do CPERS, Solange Carvalho.
Educadores pressionam deputados
Pela terceira semana consecutiva, professores e funcionários de escola de diversas regiões do Estado visitaram os gabinetes dos deputados para pressioná-los a votar contra as PECs do pacote de maldades do governo, que atacam a categoria. Mais uma vez, a ação teve frutos e na reunião de líderes não foi aprovado o encaminhamento das PECs para votação.
A cada semana, a mobilização dos educadores vem crescendo e enfraquecendo, cada vez mais, a aliança do governo Sartori com os deputados.
Mas precisamos nos manter alertas, pois a qualquer momento essas PECs podem voltar para a votação:
PEC 242/2015, que extingue a licença-prêmio;
PEC 256/2016 que pretende acabar com os sindicatos;
PEC 258/2016 que acaba com os adicionais por tempo de serviço;
PEC 257/2016 que acaba com a obrigatoriedade de pagar em dia os salários e o 13º.
Alguns educadores ficaram acompanhando a votação do PL 19/2017, o qual, prorroga os contratos temporários de professores, PL 20/2017, o qual, prorroga os contratos temporários de Servidores de Escola e PL 21/2017, o qual, prorroga os contratos temporários de Profissionais de Educação/Especialistas de Educação que vai à votação hoje na Assembleia Legislativa.