Um mês após denúncia do CPERS, Eduardo Leite recuou e pediu agilidade no pagamento de contratados(as). Muitos trabalham desde março sem receber.
Em entrevista ao programa Timeline desta quarta, da Rádio Gaúcha, o governador afirmou que todos os vencimentos atrasados serão pagos com correção monetária.
“Determinei à Seduc e à Seplag que possam identificar esses casos todos e dar celeridade para garantir a remuneração adequada a essas pessoas que estão contratadas justamente para suprir a falta de professor. Serão todos remunerados pelo período que trabalharam, com a devida correção. Estou demandando a secretaria que agilize esse processo para garantir a justa remuneração para quem está trabalhando”, afirmou.
Em todo o estado, educadores(as) trabalham por até seis meses sem receber o primeiro salário.
Pior: quando a folha é quitada, os profissionais recebem os salários acumulados e caem nas faixas mais elevadas do imposto de renda. Alguns têm o desconto de um mês de trabalho no contracheque.
A reportagem do CPERS e a coragem de educadores(as) que aceitaram se expor levou o tema à mídia, com repercussão no SBT e na RBS no início de agosto, e no Diário Gaúcho nesta semana.