Policiais jogam bombas de gás e reprimem protestos em Porto Alegre contra retirada de direitos


Falta segurança pública no Rio Grande do Sul para a população, mas não para atender empresas de ônibus de Porto Alegre e reprimir manifestações das centrais sindicais na madrugada desta sexta-feira (11), dia nacional de greve e manifestações contra os ataques do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) para a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais. Tropas de choque da Brigada Militar jogaram bombas de gás e usaram spray de pimenta em frente às garagens, como as da Carris, Nortran e Trevo, e liberaram a circulação dos veículos. Não adiantaram os gritos dos manifestantes de “você aí, fardado, também é parcelado” para impedir a repressão policial.
A mobilização busca aumentar a pressão contra a reforma da Previdência, o desmonte da CLT, a terceirização sem limites, a PEC 55 que congela os gastos em saúde e educação por 20 anos (aprovada como PEC 241 na Câmara) e as privatizações. Os protestos visam também defender o pré-sal e a Petrobras e combater a MP 746, que prevê a reforma do Ensino Médio, e o PL 190/15, que pretende implantar a escola com mordaça.

Ato na Esquina Democrática

A mobilização será encerrada com a realização de um ato público, às 18h, na Esquina Democrática, seguido de uma caminhada pelas ruas do centro da capital gaúcha.
A manifestação será contra a retirada de direitos, em defesa das ocupações dos estudantes e a favor da democracia.

Audiência pública na Assembleia Legislativa

Antes do ato na Esquina Democrática, a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa realiza, às 15h, no Teatro Dante Barone, uma audiência pública, proposta pelo deputado Adão Villaverde (PT), para debater os impactos da PEC 55 e da MP 746.
O objetivo é ampliar o debate na sociedade e pressionar os senadores para que votem contra a PEC 55, que congela investimentos para as políticas públicas, enquanto continua a gastança com o pagamento dos juros da dívida pública ao capital financeiro. Além de exigir de deputados e senadores que votem contra a MP 746, do governo Temer, que promove uma reforma autoritária do ensino médio, sem qualquer debate com estudantes e professores, tirando disciplinas fundamentais para a formação do conhecimento dos estudantes.

 Mobilização no interior gaúcho

Bento Gonçalves – A partir das 8h, em frente a Via Del Vino, na rua Tietê, 278, no bairro Imigrante.

Cruz Alta – Às 10h30, ato conjunto na Praça da Matriz, Centro, seguido de caminhada.

Ijuí – Às 17h, ato na Praça da República, Centro, e durante a semana Vigília na Praça.

Novo Hamburgo – Após mobilização na porta de fábricas, às 9h, metalúrgicos se encontram com professores municipais de Novo Hamburgo na Praça Central e realizam ato.

Passo Fundo – Às 8h30, concentração na Praça Tochetto (Avenida Brasil), com posterior caminhada até o INSS, Fórum e Catedral e encerramento na Praça em frente à Catedral.

Pelotas – Pela madrugada, piquetes nas garagens de ônibus; às 12h, ato dos servidores da saúde; e às 17h, caminhada com estudantes.

Santa Cruz do Sul – Às 10h, aula pública na Praça Central, após caminhada; às 19h, ato na UNISC.

Santa Rosa – Às 10h, ato público no Parcão de Santa Rosa.

Fonte: CUT/RS

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