Organizações do FSM convocam em Porto Alegre Dia de Luta anti-Davos e por democracia


Porto Alegre mais uma vez convoca os movimentos e lideranças sociais a erguerem a voz contra o Fórum Economico Mundial que acontece em Davos, na Suiça, onde os governos ricos e corporações traçam novas estratégias para impor seu modelo de exploração neoliberal ao restante do mundo.
Entidades brasileiras que constroem o Fórum Social Mundial de 2018, em Salvador, na Bahia, em março, rumam neste momento para Porto Alegre onde se somam às organizações históricas do fórum no Rio Grande Sul. Elas denunciam a conjuntura mundial de destruição de economias nacionais, desestabilização e golpes contra governos democráticos para subordinação dos países às elites globais.
A luta anti-Davos é uma convocatória mundial das organizações do FSM. Mas no Brasil as datas coincidem com a fixação apressada do julgamento sem provas do ex-presidente Lula, para retirá-lo das eleições presidenciais deste ano e completar o golpe iniciado com o impeachment imotivado da presidenta Dilma.
O FSM é espaço da sociedade civil que denuncia ao mundo a gravidade dos acontecimentos voltados a ferir de morte as democracias na América Latina. No dia 23, organizações do FSM debatem com lideranças políticas e sociais o enfrentamento ao estado de exceção introduzido no Brasil para subjugá-lo ao neoliberalismo já recusado pelo povo em diversas eleições.
No dia 24, data do julgamento do ex-presidente, fixado em prazo record pelo Judiciário, haverá vigília e protestos, cobrando respeito aos preceitos do direito para por fim a um processo sem base acusatória questionado em todo o mundo. Diversos juristas já estarão em Porto Alegre dia 22 para um debate sobre os erros e pecados judiciais que contaminam o julgamento.
Os fatos brasileiros podem determinar o futuro das democracias latinoamericanos e colocar sobre os movimentos sociais e partidos de esquerda o peso histórico de defendê-las de forma dramática contra as forças das elites internacionais predatórias.
A mesa do FSM contará com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da União Nacional de Estudantes, sindicalistas, parlamentares e do Conselho Internacional do FSM.

Confira o folder:

Anti Davos

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