Núcleo de São Luiz Gonzaga denuncia sobrecarga de trabalho e falta de estrutura à 32ª CRE


A sobrecarga de trabalho dos educadores(as) e a falta de estrutura adequada para as aulas remotas motivaram o 33º Núcleo do CPERS (São Luiz Gonzaga) a cavar uma agenda com a 32ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) nesta quinta-feira (10).

A diretora do Departamento de Educação do Sindicato, Rosane Zan e o diretor do núcleo, Joner Marchi, destacaram à coordenadora do setor pedagógico, Mônica Pagliusi Lopes Justo, a gravidade da situação.

“Salientamos que o sistema do Google Classroom é excludente, pois boa parte dos oito mil estudantes da região da 32° CRE não têm acesso às aulas. Também frisamos que são muitas horas a mais de trabalho para dar conta de atender os alunos e suas famílias. Deixamos claro que estávamos ali para defender os educadores e os estudantes”, relata Rosane.

O diretor Joner observou que muitas vezes a categoria tem dificuldades técnicas com as aulas por falta de condições, devido à defasagem e ao parcelamento dos salários, de adquirir equipamentos e internet com melhor desempenho.

A coordenadora Mônica observou que o Google Classroom foi a ferramenta encontrada pelo governo para que o processo de aprendizagem ocorresse de forma mais organizada. Também disse que as planilhas preenchidas pelos professores não são obrigatórias e que foram implantadas para ajudar no desenvolvimento dos trabalhos.

Porém, lembrou que os educadores terão que comprovar de alguma forma que os alunos estão recebendo o material das aulas e que devolvem as atividades resolvidas.

As preocupações expostas pelos dirigentes do CPERS foram lavradas em ata na CRE.

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