Mulheres ganham mais espaço no 8º Congresso Mundial de Educação, em Bangkok


Neste domingo (21), o 8º Congresso Mundial de Educação em Bangkok, na Tailândia, debateu a importância das mulheres na liderança das entidades sindicais de todo o mundo. O evento, organizado pela Internacional da Educação (IE), conta com a participação do CPERS por meio da presidente, Helenir Aguiar Schürer.

A importância da questão de gênero não ficou apenas no discurso. Em votação histórica, os(as) delegados(as) presentes aprovaram cota mínima de 50% para mulheres nas cadeiras livres – os assentos com direito a voto nas resoluções. “Foi lindo participar desse momento de construção. A nossa categoria é composta majoritariamente por mulheres, por isso esse avanço na representação é de extrema importância”, disse Helenir.

As mesas paralelas examinaram a liderança das mulheres e as culturas e estruturas sindicais; estratégias para aumentar a liderança inclusiva em sindicatos de educação; os esforços dos sindicatos para promover a igualdade de gênero dentro do sindicato e na educação entre as regiões, e formas de combater as tendências regressivas, especialmente o discurso de ódio contra os direitos das mulheres e a igualdade de gênero em muitos países.

A presidente do Comitê de Estado da Mulher da IE, convidou as mulheres candidatas para subir ao palco e compartilharem suas visões e razões pelas quais estão concorrendo ao cargo de direção no Congresso da IE.

Para finalizar, Woloschuk pediu aos participantes que fizessem suas vozes ouvidas no Congresso, não hesitando em levar os microfones para articular a perspectiva das mulheres sobre uma resolução durante os debates.

LGBTI devem ser prioridade nas agendas das organizações sindicais

Nesta sexta-feira (19/7), o primeiro dia de debates do evento concentrou-se nos direitos LGBTI e em como apoiá-los através de alianças com grupos afins, em direção a um discurso e objetivo comuns.

Um dos pontos abordados foi a importância de os direitos LGBTI serem prioridade nas agendas das organizações sindicais. Mais pessoas LGBTI devem ocupar posições de liderança dentro dos sindicatos, com o objetivo de manterem a luz sobre os desafios que enfrentam em termos de direitos humanos, violência e assédio. Não se trata apenas dos direitos dos homossexuais – trata-se de direitos humanos fundamentais.

 (Com informações da IE)

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