O CPERS/Sindicato manifesta seu apoio e solidariedade ao Colégio Júlio de Castilhos, localizado em Porto Alegre, que foi hostilizado pelas reportagens da Zero Hora e RBS, mostrando o tráfico de drogas na escola e seu entorno, responsabilizando a instituição pela situação. Quando é público e notório que esta responsabilidade é do Estado, que ao invés de combater o grandes traficantes (gente da alta sociedade) prioriza a repressão no varejo, e para livrar-se da responsabilidade, culpabiliza as escolas e seus alunos.
O “Julinho” não é a única escola onde ocorre esse grave acontecimento, tanto em instituições públicas ou privadas, os estudantes estão propícios a serem vítimas do tráfico de drogas, violência, assaltos, etc. Nossas escolas estão a mercê do banditismo, não temos segurança alguma em qualquer parte do Rio Grande do Sul.
O Colégio Júlio de Castilhos é uma das escolas mais tradicionais do Rio Grande do Sul, desde sua fundação em 1900. Atualmente a escola atende mais de 2 mil estudantes, com somente cinco monitores. Em nenhum momento, nas reportagens, o governo Sartori (PMDB) foi cobrado pela sua responsabilidade em destinar mais profissionais para a escola, além de garantir a segurança dos estudantes, professores e funcionários de escola.
O CPERS apoia os funcionários de escola e professores do colégio, que fazem o possível e o impossível para assegurar os direitos dos estudantes em ter uma educação de qualidade e estarem seguros no ambiente escolar. Não admitiremos que os educadores sejam responsabilizados pelo que é de responsabilidade do governador José Ivo Sartori e seus aliados.
