Governo Sartori mostra total descaso com servidores que ficaram desempregados


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Nesta quarta-feira, dia 21, no terceiro dia de votação do pacote de maldades do governo Sartori, educadores e demais servidores públicos mantiveram-se em vigília na Praça da Matriz, sob calor intenso e forte repressão da Brigada. Durante o dia, por diversas vezes o BOE atacou os servidores com bombas de gás lacrimogênio para dispersar a manifestação.
À tarde, a votação do pacote foi retomada e a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag) foi a primeira pauta do dia. Após discussão que durou aproximadamente seis horas, o PL 244 foi aprovado por 28 votos a favor e 24 contra, extinguindo a Corag.  Os servidores da Companhia que acompanhavam a votação saíram da Assembleia sob aplausos dos demais servidores que acompanhavam a votação no telão na Praça da Matriz. Muitos choravam abraçados.
Ao extinguir a Corag, o governador José Ivo Sartori (PMDB) deixou 200 servidores, pais e mães de família, desempregados.
Além da Companhia, os deputados também decidiram ontem pela extinção da Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH (PL 251), aprovada com 30 votos a favor e 23 contra. Com a aprovação do PL 251, os serviços, bens e parte dos servidores da SPH passam para a Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG). Embora o governo projetasse economia com desligamento de mais de 800 servidores, a autarquia tinha cerca de 192 ativos. Mesmo com a extinção, o Estado segue sendo responsável pelos pagamentos do passivo.
Por volta das 2h30 o PL 301 foi votado, extinguindo a FEPPS – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde. Com um placar apertado de 28 votos a 25, o mínimo necessário para a aprovação.
Durante a votação das três extinções os servidores choravam e pressionavam os deputados para o voto contrário.
Em três dias de votação a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), transformada em escritório de projetos, e as fundações Zoobotânica, Cientec, de Economia e Estatística, Metroplan, Piratini (TVE e FM Cultura), FDRH, Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, Fepagro, Corag, SPH e FEPPS foram extintas, deixando mais de mil servidores desempregados.

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