Educadores(as) de São Luiz Gonzaga, São Borja e Cerro Largo participam do Encontro Regional dos(as) Funcionários(as) de Escola


Dando início a segunda semana de realização dos Encontros Regionais de Funcionários de Escola, nesta quarta-feira(22), foi a vez dos(as) educadores(as) dos Núcleos de São Luiz Gonzaga, São Borja e Cerro Largo participarem das atividades.

Os Encontros alcançarão os 42 Núcleos do CPERS e têm como objetivo fortalecer a identidade dos funcionários como educadores e traçar caminhos para a profissionalização e para a valorização profissional.

Entre as abordagens realizadas ao longo do dia, o público acompanhou explicações sobre as consequências da Reforma da Previdência, proposta pelo governo Bolsonaro, a análise sobre a conjuntura atual, os reflexos na vida dos(as) trabalhadores(as) em educação e informações importantes sobre seus direitos, avanços já conquistados e a necessária luta por mais valorização e respeito.

O diretor do 33º Núcleo, Joner Alencar Marchi Nascimento, deu as boas-vindas e desejou um encontro produtivo a todos(as). Também estava presente na iniciativa, a diretora do 16º Núcleo, Maria Eli Barbosa Camargo.

A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, fez uma análise sobre o cenário político atual, avaliando as ações tanto do governo federal quanto do estadual. Os ataques aos direitos históricos dos(as) educadores(as), a desvalorização, o atraso e o parcelamento dos salários e os cortes à educação também foram pontos abordados por Helenir. “Vivemos tempos de ataques ferrenhos, mas a nossa trajetória demonstra que nunca nos curvamos diante das tentativas de retirada dos nossos direitos. Mais do que nunca, a palavra de ordem é resistência”, afirmou.

O advogado Douglas Ambrozi, da assessoria jurídica do CPERS, representada pelo escritório Buchabqui e Pinheiro Machado, expôs os riscos que a Reforma da Previdência representa para todos(as) os(as) trabalhadores(as) e detalhou, de forma mais específica, as consequências para os(as) funcionários(as) de escola.

Pela regra atual, as funcionárias de escola podem se aposentar aos 55 anos, com 30 anos de contribuição. Já os funcionários estão aptos a se aposentarem aos 60 anos de idade e com 35 anos de contribuição.

Caso a proposta da reforma seja aprovada, as funcionárias de escola terão de ter idade mínima de 62 anos mais 25 anos de contribuição. Os funcionários, 65 anos de idade mais 25 anos de contribuição.

“Estes encontros são preparatórios para o estadual, com data que vamos definir em breve. Está sendo muito gratificante ver a grande participação da categoria, que demonstra interesse e expõe suas dúvidas e angústias. Informar, orientar e fortalecer nossos colegas funcionários, essenciais no cotidiano das escolas, é nosso dever, que desempenhamos com extrema dedicação, como representantes da categoria”, observou a Sonia.

Nesta quinta-feira (23) será a vez dos(as) funcionários(as) de escola dos Núcleos Três de Maio, Santa Rosa e Três Passos participarem da iniciativa.

 

 

 

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