Instituído em 1981 pelo decreto-lei nº 6926, o Dia Nacional dos Aposentados(as) é comemorado neste 24 de janeiro. Valorizar quem construiu a história da educação pública é fomentar a construção de um futuro digno a todos os educadores(as).
Mas o que acontece com o Brasil e o Rio Grande do Sul sob a gestão de Bolsonaro (Partido Liberal) e Eduardo Leite (PSDB) é completamente diferente.
Ao alterar as regras de aposentadoria, a reforma da Previdência de Bolsonaro (Partido Liberal) e Guedes não poupa a grande maioria dos brasileiros(as) que vê cada vez mais distante o sonho de se aposentar.
Trata-se de uma política desumana sobretudo aos que começam a trabalhar mais cedo, ganham menos e ficam grandes períodos sem carteira assinada.
É a negação ao justo direito da aposentadoria num país em que o ingresso ao mercado de trabalho é cada vez mais precoce, e a aposentadoria, mais tardia e precária. Bolsonaro (Partido Liberal) abriu uma lacuna no acesso de milhões de brasileiros a esse direito social e humano duramente conquistado.
O Rio Grande do Sul segue a mesma linha. Com os projetos, instituídos em 2020, de destruição da carreira do magistério – conquistada a duras penas em lutas históricas -, Eduardo Leite (PSDB) aprofunda o arrocho salarial, retira direitos e confisca o dinheiro dos aposentados(as).
É inadmissível que professores(as) e funcionários(as) aposentados(as) que trabalharam e lutaram a vida inteira cheguem à aposentadoria empobrecidos e sem dignidade, sob as mãos do governador e deputados(as) da base do governo.
Hoje, neste Dia Nacional dos Aposentados(as), ocorreria o julgamento, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, da ação do CPERS e outras entidades que questionam a constitucionalidade do desconto previdenciário dos aposentados(as).
Mas a tramitação da ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido de Eduardo Leite (PSDB) e acolhida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Como se pode ver, desrespeito e insensibilidade andam lado a lado neste governo.
O CPERS segue vigilante e, junto às demais entidades que participam da ação, está tomando as medidas cabíveis para que o julgamento seja retomado o mais breve possível.
Mais do que comemorar, é preciso unir forças para continuar a luta por salário digno, contra o confisco dos aposentados(as), por uma aposentadoria justa e que atenda as reais necessidades de quem deu a vida pela educação pública. Quem educou milhões jamais dobra a coluna.
É hora de renovar as forças e voltar a esperançar. Avante aposentados(as), de pé!