Falta de orientações, apoio e encaminhamentos são algumas das reclamações de diversas direções de escolas do 22º Núcleo (Gravataí).
Diante do acúmulo de tarefas e demandas – em especial nos meses de janeiro e fevereiro quando foram realizadas as atividades de recuperações e logo em seguida o início do ano letivo – ao recorrerem a 28º Coordenadoria de Educação (CRE), os educadores(as) não tiveram nenhum tipo de suporte ou direcionamento sobre como conduzir a alta demanda sem sobrecarregar a equipe.
Muitos, precisaram voltar de suas férias, outros sequer conseguiram usufruir desse período por terem que estar nas escolas para dar conta da quantidade de trabalho nos meses citados.
Outra questão inadmissível é o não encaminhamento dos processos de insalubridade dos agentes educacionais das áreas de manutenção e merenda, parados na 28ª CRE desde agosto do ano passado. A justificativa é a falta de profissionais para encaminhar as documentações.
É fundamental frisar que a falta de profissionais, infelizmente, é bastante comum nas escolas. Mas, mesmo com quadro insuficiente de profissionais, a categoria se desdobra para atender aos estudantes e à comunidade escolar. Que sirva de exemplo para a CRE.
Diante dos fatos, o CPERS manifesta seu repúdio à falta de ações da Coordenadoria e exige que as documentações sobre a insalubridade dos funcionários(as) de escola sejam encaminhadas urgentemente.