Após o anúncio, no início da tarde, da suspensão das aulas na rede estadual a partir de quinta-feira (19), a direção do CPERS protocolou ofício junto à Casa Civil e à Secretaria da Educação reiterando o pedido de imediata paralisação das atividades e requerendo outras providências.
As medidas solicitadas incluem a não penalização dos educadores(as) e estudantes que faltarem às aulas já a partir desta segunda, melhores condições de higienização das escolas, a remuneração adequada dos trabalhadores(as) e o pagamento dos salários cortados em virtude da greve, tendo em vista as despesas mais elevadas das famílias para se protegerem do coronavírus.
O ofício foi entregue pela 1ª vice-presidente do CPERS, Solange Carvalho, o 2º vice-presidente Edson Garcia e pela secretária geral do Sindicato, Candida Rosseto.
Confira as exigências
– Que, diante da gravidade dos fatos, o governo não penalize educadores(as) e estudantes que não comparecerem ao espaço escolar a contar desta segunda-feira (16);
– Que o governo assegure a devida remuneração durante o período de suspensão dos dias letivos, sem adiantamento de férias ou do recesso escolar;
– Que, durante o recesso, o governo envide esforços no sentido de equipar adequadamente as escolas estaduais para a necessária higienização, tendo em vista a notória falta de insumos básicos como álcool em gel, sabão e papel toalha;
– Que, ainda durante o recesso, o governo envide esforços no sentido de reestruturar os quadros de recursos humanos, garantindo a plena reposição de professores(as), especialistas e funcionários(as) de escola. Em especial, alertamos para a falta de profissionais para a adequada limpeza e higienização dos espaços escolares;
– Que o governo efetue o pagamento dos salários cortados em virtude da greve, considerando não apenas os dias letivos já recuperados, mas a necessidade de garantir condições aos trabalhadores(as) de arcarem com os gastos mais elevados do período vindouro, incluindo possíveis despesas com saúde e materiais de higiene;
– Que o governo adote em todos os níveis medidas anticíclicas para estimular a economia, abrindo mão da austeridade fiscal, tendo em vista a recessão de proporção recorde que já atinge o cenário internacional e o país, e que certamente recairá sobre o estado.
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