CPERS reivindica direitos em audiência pública sobre ações e metas da Seduc


Na manhã desta terça-feira, dia 2 de junho, o CPERS participou da audiência pública que tratou das metas, ações e medidas da Secretaria Estadual da Educação – Seduc, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. O vice-presidente do Sindicato, Luiz Veronezi, compôs a mesa de debate, que contou ainda com a participação dos diretores Íris de Carvalho, Sônia Solange Viana e Edson Garcia. A audiência também teve a participação de representantes dos Núcleos do CPERS, professores, representantes do CPM e da Undimi/RS, deputados, da diretora do Planejamento da Seduc, Iara Wortmann, dapresidente do Conselho Estadual de Educação, Cecília Farias, e do conselheiro do Conselho Estadual de Educação – CEE, Hilário Bassotto.
Os diretores do CPERS colocaram em pauta reivindicações importantes para a categoria, como o Plano de Carreira, o pagamento do Piso, as eleições para diretores, a realização de concursos para professores e funcionários de escola, entre outras.
Veronezi indagou ao secretário sobre a possibilidade de o governo mexer no Plano de Carreira do Magistério. “Se forem mexer no nosso Plano de Carreira, que foi conseguido com muita luta, desde já alertamos que o governo terá de enfrentar uma grande mobilização da categoria”. Em resposta, Vieira afirmou, mais uma vez, que não irá modificar o Plano de Carreira. “Fui muito claro, não contem comigo para mexer no Plano de Carreira, nem na CLT. Não queremos tirar os direitos dos trabalhadores”, observou.
A diretora Iris ressaltou que os professores, além de, muitas vezes, sofrerem com a violência em sala de aula, atualmente precisam enfrentar atitudes de desrespeito por parte do governo. “Nossa categoria adoece em não saber como vai pagar o aluguel, em ganhar um vale refeição de R$175,00, que ainda nos é descontado. Estamos sempre sendo ameaçados quanto ao pagamento do nosso salário em dia. Isso sim é uma violência com os professores”, disse.
Já a diretora Sônia, destacou a importância de realizar concurso para funcionários de escola, principalmente para merendeiras e serventes. “Há uma grande demanda nas escolas de todo o Estado. Muitas vezes, um funcionário precisa dar conta do trabalho de uma escola inteira. Não há um mínimo de estrutura. Há casos em que, inclusive, precisam dividir equipamentos de segurança, por exemplo”.
A importância da continuidade das nomeações dos professores aprovados no último concurso, realizado em 2013 e as metas pedagógicas foram lembradas pelo diretor Edson Garcia.
Sobre o Piso, Vieira destacou que compreende a insatisfação e as reivindicações dos professores. Para ele, a saída para o pagamento são os royalties do pré-sal. “Se a União não auxiliar os Estados, nunca conseguiremos pagar. Temos que buscar recursos onde eles existem, em Brasília, através dos royalties do pré-sal”, ressaltou. Veronezi destacou que o CPERS está, junto à CNTE, batalhando pelos recursos federais, mas o Estado também precisa fazer a sua parte, cumprindo, por exemplo, com a destinação dos 35% constitucionais para a educação.
O CPERS continuará acompanhando todas as ações que envolvem os temas abordados na audiência, assim como tem feito em relação a todas as reivindicações da categoria, pois entende que a participação em espaços de discussão também é uma forma de luta.

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