CPERS quer garantir destaque na emenda por reposição salarial na votação da LOA 2022


Orçamento 2022 fica devendo para saúde e educação

Na manhã desta terça-feira (23), antes de sair para a terceira semana da sua caravana pelo Rio Grande do Sul, a direção do CPERS esteve na Assembleia Legislativa reivindicando aos deputados um destaque na emenda que prevê  a reposição salarial de 47,82% no salário de professores e funcionários de escola, ativos e inativos na LOA 2022. 

A emenda foi protocolada no projeto de lei do orçamento de 2022, mas foi rejeitada pelo relator do projeto na Comissão de Finanças.

O sindicato agora solicita o apoio dos deputados em garantir que a proposta seja rediscutida pelo pleno durante a votação em plenário.

Segundo análise do DIEESE, na LOA de 2022 o executivo estima um crescimento de 6,9% na arrecadação e maior receita em comparação a 2021, no entanto, o investimento em educação diminui 0,3% da sua fatia no orçamento e a previsão de gastos com pessoal também cai 3,3%. Para os altos salários do TJ, MP e Assembleia Legislativa, o governo do Estado prevê dotação de aumento

“Estamos percorrendo o estado e mostrando a realidade da educação pública: as escolas estão sucateadas e nossos salários defasados. A gestão Eduardo Leite não avança, ela retrocede! A educação não pode mais esperar. Pedimos apoio dos parlamentares que acreditam na força da escola pública para que peçam destaque e reavaliem a proposta de reposição salarial dos educadores(as) ”, afirma a presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer.

Na agenda, os dirigentes do CPERS puderam conversar com os deputados Valdeci Oliveira (PT), Pepe Vargas (PT), Zé Nunes (PT) e Issur Koch (PP), que manifestaram apoio à iniciativa. O presidente da ALERGS, Gabriel Souza (MDB), recebeu a comitiva e se comprometeu em levar para a avaliação da bancada.  

O CPERS seguirá com a mobilização junto aos parlamentares nos próximos dias. Clique aqui e contate os parlamentares reivindicando apoio à #ReposiçãoJá!

Saúde em apuros

Não é só a educação pública que está sofrendo com a previsão orçamentária do governo Leite para 2022.  56 hospitais gaúchos foram atingidos pelos cortes do governo Leite no chamado Programa Assistir.

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