CPERS participa do Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador em Educação


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Nesta terça-feira, dia 02, o diretor do Departamento da Saúde do Trabalhador, Mauro Calliari participou do Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador em Educação, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em Brasília. O objetivo do evento é conhecer a realidade dos profissionais de educação nos seus Estados para que sejam elaboradas políticas de prevenção de doenças que atingem esses profissionais.
O encontro iniciou com a mesa de debate sobre a saúde do trabalhador em educação, ministrada pela doutora em Políticas Públicas e formação Humana, Leda Nabuco de Gouvêa. De acordo com Gouvêa, entre as doenças que atingem os educadores estão as provocadas pelo pó de giz, pelo ruído em sala de aula e jornadas excessiva de trabalho, que causam problemas de alergia, coluna, varizes, dores musculares, entre outras. “A compreensão da saúde dos trabalhadores em educação tem que ser ampla, não focada em uma categoria e a CNTE tem essa preocupação, pois a saúde desses profissionais não está desvinculada de melhores condições de trabalho e salários”, ressaltou a professora.
A Secretária de Saúde da CNTE, Francisca Pereira Seixas, destacou que é necessário que os trabalhadores se submeterem a exames médicos periódicos, para que seja possível o acompanhamento e a reversão do quadro atual de precarização do trabalho que afeta diretamente a saúde desses trabalhadores.
No encerramento do Seminário, os representantes dos sindicatos apresentaram o trabalho que desenvolvem na área da saúde em suas regiões, trocando experiências e práticas.
Segundo Mauro, com os depoimentos dos colegas de outros Estados, os educadores gaúchos ainda podem se considerar privilegiados , pois possuem o IPE Saúde. “A maioria dos estados não tem plano de saúde para os educadores, alguns dependem somente do Sistema Único de Saúde (SUS). Constato a importância de continuar a luta pelo nosso IPE, aqui no Estado”, afirma Mauro.
No evento também ficou claro que a categoria está doente, e que os jovens educadores estão ficando doentes com um tempo menor de trabalho. “Segundo dados apresentados os educadores que não participam das mobilizações sindicais, e não compartilham suas angústias, estão mais propensos a ficarem doentes. Por tanto, lutar pelos nossos direitos faz bem até pra saúde”, conclui Mauro.

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