Mais de 300 Câmaras Municipais declararam apoio à greve dos educadores(as).
Agora, precisamos de uma nova onda em defesa da educação para reverter a nefasta política de corte de ponto de Eduardo Leite (PSDB).
Este é um ano eleitoral, e os vereadores(as) podem exercer pressão crucial sobre seus partidos na Assembleia e no Piratini para assegurar o pagamento dos salários cortados.
Por isso elaboramos um modelo de Moção a ser levado e protocolado na Câmara Municipal da sua cidade.
Clique aqui para baixar o modelo de moção
Dialogue, obtenha apoio e garanta que a moção seja aprovada.
Confisco
O governador insiste no confisco do salário de grevistas que já recuperaram as aulas e concluíram o ano letivo.
São famílias inteiras em situação de calamidade, com quase dois meses de salários cortados e sem perspectivas de alívio financeiro, tampouco em condições psíquicas para iniciar o ano letivo e desenvolver o processo pedagógico de forma adequada.
Faltam recursos para suprir necessidades básicas, alimentar a família e honrar compromissos de toda sorte.
Com efeito, muitos têm recorrido a doações arregimentadas em campanhas de arrecadação. Mais do que uma disputa judicial, portanto, trata-se de questão de caráter humanitário.
Reiteramos: são trabalhadores(as) que prestaram os serviços para os quais são nomeados e contratados. Não obstante, seus salários foram cortados como forma de retaliação ao movimento grevista, à revelia da lógica e da moralidade.
Efetivamente, estes educadores trabalharam de graça.
Solucionar este impasse e fazer cessar o sofrimento da categoria está a pleno alcance do governo estadual, bastando um gesto de boa vontade do chefe do Executivo.
O pagamento sonegado aos educadores(as) pode ser realizado prontamente em folha suplementar, sem qualquer impacto adicional aos cofres públicos.
No campo jurídico a questão continua em litígio, aguardando o julgamento do TJ. O CPERS busca alternativas, como a construção de uma frente pluripartidária para reverter a medida.