Reunido na manhã desta quarta-feira (27), o Comando de Greve avaliou a situação do movimento e discutiu os rumos da mobilização após o ato histórico de ontem.
O grupo considera extremamente positiva a resposta da categoria, que compareceu em peso à Assembleia Geral e mantém-se firme na greve mesmo com a ordem de Eduardo Leite para cortar o ponto dos educadores(as).
O CPERS ingressou com mandado de segurança na última segunda para sustar os efeitos da medida e o TJ deve julgar o pedido liminar até amanhã (28).
Há o entendimento de que a greve da educação extrapolou os muros das escolas e tomou as ruas do estado, com amplo apoio social e institucional.
Atos públicos capilarizados em centenas de cidades, moções de apoio aprovadas em 240 Câmaras Municipais até esta quarta e a manifestação histórica da Famurs reforçam a avaliação.
Na Assembleia Legislativa, os projetos de Leite começam a ruir. Nesta quinta, o MDB anunciou posição contrária à votação das alterações na carreira do Magistério.
O Comando ratifica que qualquer perspectiva de negociação com Eduardo Leite depende da retirada dos projetos da pauta da Assembleia Legislativa. “Não há como negociar partindo de um projeto que não tem nada de bom”, explica a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Além de reiterar as mobilizações e atividades marcadas para esta semana, o Comando também apontou como estratégica a perseguição à agenda do governador. Confira os próximos atos:
28/11 – Passeatas luminosas em todo o Rio Grande do Sul. Cada município deve escolher uma escola simbólica para ser abraçada pela comunidade em atos noturnos
29/11 – Mostra Pedagógica na Praça da Matriz, das 9h às 18h
03/12 – Ato estadual em Pelotas, terra do governador Eduardo Leite