Bolsonaro e Ministério da Saúde são os responsáveis pela tragédia da pandemia e atraso da vacinação


O Brasil é o pior país no ranking do combate a pandemia da Covid-19. Diariamente crescem, de forma assustadora, o número de vítimas. Mas os índices de casos e mortes que colocam o país entre os mais afetados pela doença não foram resultado do acaso ou da fatalidade, mas sim de um programa que vem sendo levado a cabo de maneira determinada pelo governo Bolsonaro.

Enquanto os outros países investem na vacinação, em medidas para evitar aglomerações e incentivar o uso de máscaras, Bolsonaro segue desacreditando destes protocolos, considerados eficazes por especialistas, aprofunda o desmonte da pesquisa científica e ataca o SUS. Além disso, dissemina falsas informações, incentiva o uso de medicamentos rejeitados por pesquisas em todo o mundo, debocha da dor das pessoas que perderam familiares e amigos, afirma a inevitabilidade da morte e chama de fracos os que tentam se proteger.

Diante da falta de uma política nacional de combate à pandemia, reflexo da omissão ou da condução completamente equivocada também do Ministério da Saúde, a população vive um verdadeiro “salve-se quem puder”.

O Brasil teria todas as condições para dar uma resposta melhor se estivesse seguindo a tradição que já teve no que se refere à vacinação, considerando-se a expertise de 47 anos do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Neste momento é extremamente necessário destacar à sociedade a importância da vacinação de todos, pois, mais do que nunca, se vacinar é um ato de cidadania, solidariedade e de salvar vidas. Mas o que vemos é o incentivo de exatamente o contrário, além de deboches, piadas de baixo calão, fake news e a crítica à quarentena e ao distanciamento social adotados por governadores e prefeitos.

O crítico cenário atual revela um governo totalmente incompetente e irresponsável para lidar com a mais grave pandemia dos últimos 100 anos. É gravíssimo!

Desde já, é preciso responsabilizar o presidente Bolsonaro e o Ministério da Saúde pela dimensão das mortes e perdas. Precisamos cerrar fileiras na defesa da vacinação em massa da população, do SUS, do trabalho e da dedicação dos profissionais de saúde, da pesquisa científica, da universidade pública e do conhecimento.

Notícias relacionadas